Filologia é formada das raízes em grego φίλος (amor) e λόγος (palavra, razão) e, literalmente, significa o amor às palavras. É o estudo da linguagem em fontes literárias e é uma combinação de estudos literários, história e linguística. Filologia é geralmente associada com grego e latim clássico, línguas das quais derivam o termo. O estudo da filologia foi originado no renascimento humanista europeu em relação à Filologia Clássica, mas esta vem sendo modificada para incluir em sua definição o estudo de linguagens europeias e não europeias. A ideia de filologia foi transportada da literatura grega e latina para a língua inglesa por volta do século 16 por meio do termo francês philologie que significa “amor à literatura”.
Geralmente, filologia tem seu foco no desenvolvimento histórico. Ela auxilia ao estabilizar a autenticidade de textos literários e sua forma original e, por meio disto, a determinação de seu sentido. É um ramo do conhecimento que lida com a estrutura, desenvolvimento histórico e relação entre língua e linguagens.
Os Ramos de Estudos Filológicos
Filologia comparativa é um ramo da filologia que analisa a relação entre língua(gens). Por exemplo, os aspetos comuns entre o latim e o etrusco, ou com outras línguas mais distante como de províncias asiáticas ou africanas.
Filologia cognitiva estuda textos escritos e orais levando em conta o processo mental humano. Usa ciência par comparar os dados levantados utilizando sistemas psicológicos e artificiais.
A decifração é o ramo da filologia que se concentra em reviver línguas mortas, tal qual como foi feito por Jean-François Champollion na decifração dos hieróglifos com o uso da Pedra de Roseta, e, mais recentemente, Michael Ventris na decifração da Linear B. Decifração pode ser a chave para a compreensão de língua(gens) pouco ainda entendidas, como Linear A.
Edição em filologia textual é, ainda, outro ramo da filologia que inclui o estudo de textos e sua história no sentido de incluir crítica textual. Este ramo foi criado em relação à longa tradição de estudos bíblicos; em particular sobre a variação de manuscritos e busca pela autoria, data e origem do texto para situá-lo em seu contexto histórico e produzir edições críticas dos textos.