Conquista Normanda da Inglaterra

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Mark Cartwright
por , traduzido por Jose Monteiro Queiroz-Neto
publicado em 24 janeiro 2019
Disponível noutras línguas: Inglês, africâner, francês, espanhol
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Norman Cavalry at Hastings, Bayeux Tapestry (by Unknown Artist, Public Domain)
Cavalaria Normanda em Hastings, Tapeçaria Bayeux
Unknown Artist (Public Domain)

A Conquista Normanda da Inglaterra (1066-1071) foi conduzida por William, o Conquistador, que derrotou o Rei Harold II na Batalha de Hastings em 1066, em consequência, a elite anglo-saxã perdeu poder, pois William redistribuiu as terras aos seus companheiros normandos. Coroado como William I da Inglaterra (rein.1066-1087) no Dia de Natal, a nova ordem demorou cinco anos para assumir completamente o controle da Inglaterra.

Após a morte de Harold em Hastings, William foi obrigado a conter diversas invasões e rebeliões, mas uma vez assumindo o trono, a Inglaterra normanda iria testemunhar profundas mudanças em todas as áreas da sociedade. Essas mudanças incluíram uma reestruturação da Igreja, inovações nas arquiteturas militar e religiosa, a evolução da língua inglesa, disseminação do feudalismo e um maior contacto com a Europa continental, especialmente a França.

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Pretensões à Coroa Inglesa

Em 1066, quando a invasão normanda teve início, o rei da Inglaterra era Harold II, anteriormente Harold Godwinson, Conde de Wessex. Harold teve pouco tempo para esquentar seu trono, coroado que foi em 6 de janeiro de 1066, mas logo provou ser um dos tronos mais calorosamente contestado na Europa medieval. Dois outros homens se consideravam merecedores de serem reis da Inglaterra e ambos eram líderes militares altamente perigosos e experientes.

William, Duque da Normandia (rein. partir de 1035), centralizou sua pretensão em seu parentesco com o predecessor de Harold, Edward, o Confessor (rein. 1042-1066), um distante parentesco (Conde Richard I da Normandia era avô de Edward e bisavô de William). William também pretendia que o rei inglês, sem filhos, havia uma vez prometido ao normando que ele poderia ser o sucessor de Edward. Como arrumado, em seu leito de morte Edward selecionou o anglo-saxão Harold, membro da poderosíssima família Godwine e na época o principal comandante militar na Inglaterra, como herdeiro oficial. Os normandos também afirmavam que Harold havia visitado a Normandia em 1064, onde fora capturado pelo Conde Guy de Ponthieu e entregado a William. Como condição pela libertação de Harold, a versão normanda da história (e adicionalmente mostrado na Tapeçaria Bayeux), era que o Conde de Wessex prometera tornar-se vassalo de William e preparar o caminho para a invasão. Assim, William sentiu-se enganado e se preparou completamente para fazer cumprir sua pretensão com uma invasão em grande escala da Inglaterra.

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harold ii ficou frente à impossível situação de duas invasões em partes opostas de seu reino exatamente ao mesmo tempo.

Tal era a escala dos preparativos de William no verão de 1066, que Harold conhecia completamente o que estava por vir e reuniu um exército para esperar a temida chegada do normando. Infelizmente para a Harold, o tempo passou sem que os invasores aparecessem e ele foi forçado a desmobilizar seu exército. E para piorar, o terceiro pretendente ao trono inglês escolhe esse momento para entrar no complexo drama político.

Harald Hardrata era rei da Noruega (ou seja, Harold III, rein.1046-1066) e apresentava dois aspectos dúbios em sua pretensão: primeiro, ele acreditava que também era o legítimo governante da Dinamarca, um reino que há muito pretendia soberania sobre grandes partes da Inglaterra e, segundo, seu predecessor, Sweyn (Swein) da Noruega era filho ilegítimo de Aelfgifu, esposa do Rei Cnut (ou Canute), rei da Inglaterra de 1016 a 1035. Como William, Hardrada estava preparado a forçar sua pretensão pela força e reuniu uma frota de invasão que rumou para Inglaterra em setembro de 1066. Harold enfrentou a impossível situação de duas invasões em pontos opostos de seu reino, e, exatamente, ao mesmo tempo. No mínimo, 1066 estava caminhando para ser, de fato, muito agitado.

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Batalha de Hastings

A invasão de Hardrada, inicialmente foi bem-sucedida contra um exército anglo-saxão, comandado por dois condes ingleses inexperientes, na Batalha de Fulford Gate, próximo a York, em 20 de setembro. Então, Harold marchou com um segundo exército na direção norte e conseguiu uma decisiva vitória na Batalha de Stamford Bridge, também próximo a York, cinco dias depois, no qual Hardrada foi morto junto com seu aliado, o traidor irmão de Harold, Tostig. Em seguida, em 28 de setembro, William e sua exército invasor aportaram em Pevensey, Sussex, no Sul da Inglaterra. Harold teve pouca opção a não ser marchar de volta para o Sul, velozmente, e entrar em batalha pela segunda vez, pois os normandos já haviam começado a incendiar bolsões do sudeste da Inglaterra.

Battle of Hastings, Bayeux Tapestry
Batalha de Hastings, Tapeçaria de Bayeux
Unknown Artist (Public Domain)

Harold chegou em Londres em 6 de outubro e reuniu as forças que pôde, uma mistura do exército da Ponte Stamford e um recrutamento local (fyrd) de tropas mal treinadas dos condados. Os dois exércitos, aproximadamente com 5.000 homens cada, se enfrentaram em Hastings em 14 de outubro. O exército anglo-saxão era amplamente composto por tropas de infantaria, com a elite constituída pela guarda pessoal do rei (huscarls), vestidos com armadura de cota de malha e aramados com pesado machados. Os normandos, e seu aliados franceses, ao contrário, possuíam um significativo número de arqueiros e, provavelmente, uma unidade de besteiros e, pelo menos, 1.000 cavaleiros.

o vitorioso duque normando foi coroado william I da inglaterra no dia de natal de 1066 na abadia de westminster.

Inicialmente, quando Harold ocupava uma pequena elevação conhecida como “morro cabeça-de-martelo”, os ingleses resistiram bem aos primeiros ataques normandos, graças estratégia empregada de proteção mútua com seus escudos. Quando houve quebra de disciplina entre os anglo-saxões e os seus guerreiros desceram o morro em perseguição a uma falsa retirada da cavalaria normanda, a batalha pendeu a favor de William. Finalmente, a cavalaria conseguiu quebrar a formação em “parede de escudos” anglo-saxã e, quando Harold e seus dois irmãos foram mortos, William assegurou a vitória. O rei inglês, pelo menos de acordo com a tradição, foi abatido com uma flecha em seu olho e, quando se encontrava curvado sobre o chão, foi cortado em pedaços. Foi uma grande vitória para William, que colocou seus homens para descansar e se preparou para continuar sua invasão, dominar o sudeste da Inglaterra e tomar Londres.

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Marcha de William Sobre Londres

A grande cidade de Londres era uma das prioridades de William, mas ela se encontrava protegida em dois lados, pelo Rio Tâmisa, ao Sul, e pelo único ponto de travessia, uma ponte fortificada e facilmente defensável. Consequentemente, o duque normando decidiu por um ataque bem menos direto. Com efeito, William realizou uma gigantesca alça envolvendo o sudeste da Inglaterra e, assim, ficou na posição de cortar todo o trânsito das estradas que iam para Londres e atacar a cidade a partir do Norte, em novembro de 1066. No caminho, chegaram reforços vindos da Normandia e as importantes cidades de Romney, Dover, Winchester e Canterbury foram todas tomadas. Os sucessos de William e a perda de um exército significativo após a derrota de Hastings, fez com que os remanescentes nobres anglo-saxões e seu líder Edgar AEtheling, sobrinho-neto de Edward, o Confessor (rein.1042-1066), rendessem a cidade, e o reino, sem um único combate.

William the Conqueror, Bayeux Tapestry
Guilherme, o Conquistador, Tapeçaria Bayeux
Myrabella (Public Domain)

O vitorioso duque normando foi coroado William I da Inglaterra no Dia de Natal de 1066, na Abadia de Westminster, pondo fim a 500 anos de governo anglo-saxão. Foram construídos diversos castelos em elevações e com muralhas por todo o território sob domínio normando e os lordes normandos assumiram para si as propriedades no território conquistado, antes pertencentes aos anglo-saxões. William, a partir de agora, voltou seu foco para a metade Norte da Inglaterra, dominar os rebeldes anglo-saxões daquela região, o que incluía Eadwine, o Duque da Mércia, e Morcar, Duque da Northumbria (ambos desertaram de Londres na hora em que mais precisavam deles). 1066 foi espetacularmente um sucesso para os normandos e William ficou de frente a cinco anos de combate sim, combate não, para se assegurar completamente de todas as partes de seu reino.

Rebeliões, Invasões e Saques no Norte

No verão de 1067, a primeira de uma longa lista de ameaças surgiu no horizonte. Inicialmente, o perigo veio de um lugar incomum, na pessoa de Eustace de Boulogne, um dos antigos aliados de William, que atacou Dover com uma frota vinda do Norte da França. Logo que este ataque foi repelido, outra ameaça surgiu em Exeter, onde irrompeu uma grande rebelião motivada pela nova carga de impostos de William. O rei marchou para lá pessoalmente e montou sítio à cidade por 18 dias, até a capitulação em janeiro de 1068. Na primavera, William sentiu-se seguro para convidar sua esposa Mathilda a vir da Normandia e ser coroada a Rainha da Inglaterra, na Abadia de Wstminster, em 11 de maio.

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Longe de estar tudo calmo, um novo perigo veio da parte de Godwine, filho de Harold II, na ocasião em autoimposto exílio na Irlanda. Godwine reuniu uma frota de rebeldes e piratas e desembarcou na costa Oeste da Inglaterra, em Avonmouth, no verão de 1068. Bristol era o alvo, porém a cidade resistiu e foi reunido um exército de um condado local que, com sucesso, enfrentou o ataque e forçou Godwine a retornar para a Irlanda.

Norman Conquest of Britain, 1066 - 1086
Conquista Normanda da Bretanha, 1066-1086
Simeon Netchev (CC BY-NC-ND)

Ao mesmo tempo em que falhou a retaliação de Godwinson, uma rebelião, estourou em York. A importante cidade do Norte, e de fato a região inteira, sempre foram difíceis para os reis governarem, sediados que estavam no Sul mais longínquo. William, novamente, respondeu energicamente, marchando para o Norte, demolindo vilarejos e cidades rebeldes pelas quais passava e construiu castelos, notavelmente em Warwick e Nottingham. Os rebeldes em York reuniram-se à volta de Edgar AEtheling, que fora beneficiado do refúgio e apoio ativo do rei dos escoceses, Malcolm III (rein. 1058-1093), que havia se casado com Margaret, irmã de Edgar. Os rebeldes queriam de volta as terras que muitos haviam perdido desde Hastings e fazer de Edgar o rei deles. Felizmente para William, seu exército havia sido tão cruel durante sua marcha para o Norte, que à chegada dos normandos a York, a cidade decidiu que era melhor se render. William fez construir um castelo, instalou ali uma guarnição e tomou reféns, tudo para se assegurar que a cidade não se esquecesse de quem era seu Rei.

A paz não durou muito e, em janeiro de 1069, Durham e York, foram saqueadas por exércitos rebeldes. Uma vez mais, William marchou para o Norte e desta vez derrotou os rebeldes em batalha. Não bem descansou após esta vitória, poucos meses depois William se viu frente a uma nova ameaça externa, desta vez a mando do Rei Sweyn II da Dinamarca (rein.1047-1076). Sweyn enviou seu irmão Asbjorn e 300 navios, para atacarem a costa Nordeste da Inglaterra e ver o que podiam saquear no agitado reino. Ali esses guerreiros vikings se uniram a rebeldes anglo-saxões e saquearam York. Pela terceira vez, William avançou para o Norte, porém nessa época os rebeldes já haviam fugido e os dinamarqueses partiram pelo Rio Trent. Usando de uma maneira antiga, o Rei pagou aos vikings para retornaram para casa e, como uma evidente declaração de sua intenção em governar toda a Inglaterra, William passou o Natal de 1069 em York.

Durante o inverno de 1069-1070, William instigou sua (atualmente controversa) política de “atormentar o Norte”. Nesse período, essa tática de terra arrasada era bastante comum entre os governantes se esforçando para dominar territórios e envolvia queimar rebanhos, colheitas e equipamentos de lavoura, para que, no futuro, nenhum exército rebelde fosse capaz de se sustentar no Norte. Não há dúvida que muitas pessoas foram mortas no processo, provavelmente um bom número de inocentes e, como resultado uma devastadora fome. Mas, para William, a drástica estratégia obteve resultado e a metade Norte de seu reino ficou segura a partir de então. Infelizmente para o Rei, surgiu um novo enfrentamento final no sul.

A Rebelião Ely e Finalização da Conquista

O Rei Sweyn da Dinamarca aportou, em pessoa, nas praias da Inglaterra em 1070. A força liderada por seu irmão no ano anterior, nunca saiu da Inglaterra como havia prometido a William, mas o rigoroso inverno e a perda da possibilidade de conseguir comida, reduziu seus números significativamente. Por outro lado, Sweyn poderia ter planejado lançar uma invasão em grande escala da Inglaterra. Ao contrário, o dinamarquês juntou-se aos rebeldes anglo-saxões, reunidos sob o comando do nobre local, Hareward, o Desperto, no Leste da Anglia. Hareward havia perdido as terras de sua família após a conquista e, junto com estes aliados de muita malícia, atacaram Peterborough no verão de 1070, saqueando o monastério local. Infelizmente para Hareward, os dinamarqueses embarcaram para casa com os produtos da pilhagem e deixaram-no sozinho para enfrentar a ira de William. Apesar do revés, o líder rebelde continuou sua guerra de guerrilha com algum sucesso, e gradualmente atraiu mais adeptos por todo o país, incluindo o Duque Morcar.

Após o insucesso de pequenas expedições em irromper através do pantanoso terreno do Leste da Anglia, William foi obrigado conduzir um exército para ali em pessoa. Metódico como sempre, no verão de 1071 o Rei mobilizou, por terra e por mar, até mesmo construindo uma estrada elevada, o que lhe permitiu transportar as máquinas de sítio com as quais podia atacar a Abadia Ely, o quartel-general dos rebeldes. Após a construção de fortificações em volta da abadia e vendo a determinação de William ao se aproximar, os rebeldes ou se renderam ou fugiram. William abateu a última rebelião anglo-saxã a ameaçar seu reino. Então, em 1072, a Escócia foi atacada para fazer cessar as regulares incursões sobre a Northumbria e quando Malcolm III solicitou por paz, parte do acordo obrigava Edgar AEtheling a se exilar em Flandres. Um novo capítulo da história inglesa encontrava-se a caminho: os normandos vieram para ficar.

Impactos da Conquista

Ao lado das terríveis mortes, disseminada destruição e o surgimento de castelos por todo lado, houve muitas outras consequências para conquista normanda na Inglaterra e em outros lugares. O impacto mais imediato foi visto na quase total substituição das elites de governo e de proprietários de terras anglo-saxões, por um menor número de normandos, a todos sendo dadas propriedades e títulos por William. A dramática mudança de propriedade é esplêndida e minuciosamente revelada pelo Domesday Book de William, dos anos 1086-1087. Um efeito em cadeia desta política foi o posterior surgimento do feudalismo, que é a doação de terras (feudos) para um senhor (vassalo) com a promessa de prestar ao Rei serviço militar (pessoalmente ou pelo pagamento a cavaleiros ou ambos). Com esta política, o sistema do senhorialismo (manorialismo) evoluiu para se tornar generalizado. Trabalho livre ou não-livre (servos) foi usado para trabalhar a terra para benefício do proprietário.

A elite da Igreja não escapou das mudanças, com quase todos os bispos sendo substituídos por normandos, sedes de dioceses muitas vezes movidas para centros urbanos e construção de novas catedrais de pedra no estilo normando-romanesco de arquitetura, como em Winchester e Canterbury.

Embora não existisse grande movimento de população da Normandia para a Inglaterra, as pessoas comuns testemunharam, em primeira mão, essa mudança de elite, mesmo se alguns modelos de governança anglo-saxã, como os xerifes, ainda fossem mantidos (embora os próprios cargos oficiais fossem para os normandos). O francês era ouvido em todo o território e a língua deixou uma persistente influência na sintaxe e no vocabulário ingleses. Finalmente, senhores normandos, como o próprio William, muito embora mantivessem suas propriedades no país de origem, as políticas, economia e culturas dos dois países mesclaram-se, com algumas consequências drásticas nos séculos vindouros. A Inglaterra, sob o governo anglo-saxão, estava se tornando um poderoso reino europeu, porém a invasão normanda certamente acelerou este processo e fez da Inglaterra o país dominante nas Ilhas Britânicas e um dos maiores atores nos assuntos da Europa Continental a partir de então.

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Sobre o tradutor

Jose Monteiro Queiroz-Neto
Monteiro é um pediatra aposentado interessado na história do Império Romano e da Idade Média. Tem como objetivo ampliar o conhecimento dos artigos da WH para o público de língua portuguesa. Atualmente reside em Santos, Brasil.

Sobre o autor

Mark Cartwright
Mark é um escritor em tempo integral, pesquisador, historiador e editor. Os seus principais interesses incluem arte, arquitetura e descobrir as ideias que todas as civilizações partilham. Tem Mestrado em Filosofia Política e é o Diretor Editorial da WHE.

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Estilo APA

Cartwright, M. (2019, janeiro 24). Conquista Normanda da Inglaterra [Norman Conquest of England]. (J. M. Queiroz-Neto, Tradutor). World History Encyclopedia. Recuperado de https://www.worldhistory.org/trans/pt/1-17033/conquista-normanda-da-inglaterra/

Estilo Chicago

Cartwright, Mark. "Conquista Normanda da Inglaterra." Traduzido por Jose Monteiro Queiroz-Neto. World History Encyclopedia. Última modificação janeiro 24, 2019. https://www.worldhistory.org/trans/pt/1-17033/conquista-normanda-da-inglaterra/.

Estilo MLA

Cartwright, Mark. "Conquista Normanda da Inglaterra." Traduzido por Jose Monteiro Queiroz-Neto. World History Encyclopedia. World History Encyclopedia, 24 jan 2019. Web. 21 dez 2024.