Folclore Medieval

Definição

Joshua J. Mark
por , traduzido por Jose Monteiro Queiroz-Neto
publicado em 19 fevereiro 2019
Disponível noutras línguas: Inglês, francês, espanhol, Turco
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The Wolf & Little Red Riding Hood (by Unknown Artist, Public Domain)
Chapeuzinho Vermelho e o Lobo
Unknown Artist (Public Domain)

Por Folclore Medieval entende-se um conjunto de obras, originalmente transmitido oralmente, composto entre os séculos V e XV na Europa. Os contos populares sempre foram um atributo comum a todas as civilizações e encontrados em todas as culturas durante o período medieval, porém a frase “folclore medieval” no ocidente quase sempre se refere aos contos europeus.

O termo “folclore (folklore) foi criado em 1846 pelo escritor inglês William John Thoms em substituição à ambígua frase “antiguidades populares” que designava histórias, fábulas, provérbios, baladas e lendas do povo comum. Com o tempo, os contos populares foram colocados por escrito e tornaram-se estáticos, mas originalmente eram histórias dinâmicas e constantemente em mudanças, passadas de uma geração a outra, movendo-se entre culturas à medida que os mercadores levavam esses contos para outras regiões por meio do comércio.

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a apresentação de um conto é, de fato, é tida como integrada à definição de um conto folclórico.

Atualmente existem versões padronizadas de contos folclóricos, bem como numerosas variações desses padrões, estudadas por folcloristas em um esforço para melhor entender as culturas que os produziram. Os contos folclóricos do Oriente Próximo e da Ásia foram transmitidos oralmente para a Europa, via comércio através da Rota da Seda, responsável por essas variações. Posteriormente, as alterações em uma história original resultaram da ação dos contadores de histórias que ornamentavam um conto de acordo com uma audiência particular. Os contos continuam como um meio popular de entretenimento nos dias de hoje e constituem uma fonte de material para as companhias de filmes e televisão e para autores modernos.

Tipos de Folclore

Os contos criados (ou pelo menos transmitidos popularmente) na Europa entre 476 d.C. (queda do Império Romano do Ocidente) e 1453 (a queda Império Bizantino) são considerados como folclore medieval. O erudito Christopher R. Fee define o termo, de maneira geral:

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Folclore refere-se a itens culturais comuns a uma comunidade em particular. Tais itens podem incluir histórias, rituais, danças, canções ou quaisquer outros aspectos da vida naquela comunidade, impregnada em alguma medida de experiência compartilhada, sabedoria ou crença fundamental. Além do mais, folclore envolve o processo de transmissão do conhecimento compartilhado ou tradição da comunidade. (xviii)

Ao contrário da literatura, que é uma obra transmitida por um autor à uma audiência alfabetizada, o folclore é transmitido oralmente e o contador de história é livre para ornamentar a história de acordo com sua audiência. A apresentação de um conto, de fato, é considerada integrante à real definição de um conto folclórico. À medida que estas histórias foram contadas, e viajando entre culturas, os motivos discrimináveis desenvolvidos foram finalmente analisados e catalogados por folcloristas do século XIX (como Jakob e Wilhelm Grimm) que os colocaram por escrito.

À medida que os contos se tornaram literatura, e as diferentes versões de um conto puderam ser comparadas, foram criadas versões padronizadas que correlacionavam umas com as outras. A história de uma menininha vitimizada por sua madrasta e irmãs maldosas, por exemplo, não é única ao conto de Cinderela, mas compartilha aquele motivo com muitas outras histórias.

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The Goose that Laid the Golden Egg
O Ovo Dourado da Gansa
Milo Winter (Public Domain)

A ampla variação dessas histórias constituiu interesse central dos folcloristas no século XIX, que estavam traçando o desenvolvimento do folclore em geral e especificamente com certas histórias. Em 1910, o folclorista Antti Aarne desenvolveu um sistema de classificação para realizar, mais facilmente, o estudo desses contos. Esse sistema foi revisto por outro folclorista, Stith Thompson em 1928 e, novamente, em 1961. O Index Aarne-Thompson (conhecido como AT) de Folclore estabelece três categorias:

  • Contos de Animais
  • Contos Folclóricos Comuns
  • Anedotas e Brincadeiras

Em 2004, o Index Aarne-Thompson foi revisto pelo folclorista Hans-Jorg Uther, que expandiu seus ramos para delinear futuras categorias e expandiu a definição de “folclore medieval” para incluir culturas além da Europa. Atualmente, o Index Aarne-Thompson-Urher (ATU) categoriza contos folclóricos em sete grupos:

  • Contos de Animais
  • Contos de Magia
  • Contos Religiosos
  • Contos Realísticos
  • Contos do Ogro Estúpido (ou gigante ou diabo)
  • Anedotas e Brincadeiras
  • Contos Fórmula

Cada conto folclórico recebe um número (exemplo: ATU 101) para referência e comparação com outros. Deve ser lembrado, no entanto, (como assinala Fee) que “folclore” se aplica não somente a contos, mas a qualquer outro aspecto de uma cultura que é transmitido oralmente e pode igualmente aplicar-se a técnicas e métodos em trabalhos de couro, metalurgia e fabricação de roupas, bem como a lendas, baladas e provérbios. Mesmo assim, o termo é comumente compreendido como se referindo a contos que se enquadram ou se aproximam de uma das sete categorias do Index ATU.

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The Ogre & the Cat
O Ogro e o Gato
Unknown Artist (Public Domain)

Além do mais, devido aos contos folclóricos serem bastante fluidos na composição e apresentação, estas categorias devem ser entendidas como aproximações. O denominado “Contos Fórmula” deve possuir grandes elementos religiosos ou mágicos e podem, facilmente, vir a ser um “Conto Religioso” ou “Conto Mágico”, exceto que seguem um padrão de formulação discernível e banal (um personagem insiste em que alguma coisa precisa acontecer, antes que algo mais possa acontecer e etc.). Um Conto Animal, do mesmo modo, deve ter uma mensagem religiosa, porém desde que os personagens principais são não-humanos, não é categorizado como “Conto Religioso”.

Contos de Animais

Os Contos de Animais são mais conhecidos como fábulas de Esopo, que foram um entretenimento popular antes de serem reunidas e publicadas por William Caxton em 1484 e muitos dos mais populares motivos foram refeitos pelos contadores de histórias da Europa medieval. Entre essas encontra-se a história do cão fiel que não trairia seu mestre, exemplificada na história conhecida como Velho Sultão (ATU 101) coligida pelos irmãos Grimm em 1812.

o velho sultão permanece fiel ao ponto de recusar um favor ao amigo que o havia ajudado.

O velho cão Sultão ouve seu mestre dizer à sua esposa como, no dia seguinte, ele planeja matar o cão porque ele já não é mais útil. Sultão perambula pelas florestas e encontra seu amigo lobo e explica a ele seu problema. O lobo propõe um plano no qual ele viria e tentaria agarrar o bebê do casal. Sultão salva a criança. O plano funciona bem e seu mestre jura que ele viverá com eles confortavelmente para sempre. Pouco tempo depois, o lobo volta e diz a Sultão que ele irá pegar somente uma ovelha perdida ou alguma outra e o cão não deveria impedir. Sultão se recusa a isso e protege os interesses de seu mestre. O lobo fica aborrecido e desafia o cão a uma luta para pagar a dívida, porém, ao final, entende que Sultão fez a coisa certa.

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A moral da história é o valor da integridade pessoal, evidenciada pela fidelidade do cão, a ingratidão inicial do fazendeiro e a dívida que o cão tinha com o lobo. Muito embora o fazendeiro não fosse digno da lealdade do cão, o Velho Sultão ainda permanece fiel a ele, mesmo ao ponto de recusar um favor ao amigo que o ajudou.

Contos de Magia

Os contos de fada são categorizados como Contos de Magia e sempre possuem algum elemento sobrenatural na trama. Na Alemanha, na linguagem dos primeiros folcloristas, eram conhecidos como Zaubermarchen (“contos de feitiçaria”). Como já observado, muitos contos folclóricos podem pertencer a duas ou mais categorias e muitos contos apoiam-se em personagens ou eventos ou trabalhos sobrenaturais. Os contos de fadas, no entanto, exigem o sobrenatural - em geral na forma de um encanto, um animal ou objeto encantados ou um espírito – para, de alguma maneira, realizar o trabalho. Nos Contos Religiosos, Jesus ou outra figura divina podem aparecer, mas a história pode bem funcionar sem a visita deles. Já nos Conto de Magia, um encontro sobrenatural é vital à narrativa.

Cinderella & the Fairy Godmother
Cinderela e a Fada Madrinha
Unknown Artist (Public Domain)

Um exemplo é A Serpente Branca (ATU 673), no qual uma bela e fiel serva do Rei come um pedacinho de uma pequena serpente branca e, devido a isso, passa a entender a linguagem dos animais. Este dom permeia todo o restante da história, quando ela encontra o anel da rainha e foi capaz de se casar com um belo príncipe, tudo devido a que podia entender os animais. Ao auxiliar vários animais quando lhes ouvia as queixas, ela fez muitos amigos os quais a ajudaram durante toda a história.

as mais antigas versões dos contos de fada são, muitas vezes, mais sombrias que as versões "padrão" mais conhecidas atualmente.

Os contos de fada se voltam para um jovem herói – tanto de berço rico ou pobre – que precisa lutar (ou resgatar) uma princesa ou moça da nobreza. De outro modo, caracterizam uma mocinha como o personagem principal que necessita ser resgatada (as famosas Cinderela e a Bela Adormecida). As primeiras versões desses contos são, muitas vezes, muito mais sombrias que as versões mais conhecidas atualmente.

Na Cinderela, por exemplo, as duas irmãs, amputam seus pés para caberem no sapatinho de cristal e, em uma versão, são condenadas a dançarem até morrerem. Na Bela Adormecida, a heroína é raptada por um rei que a abandona para retornar à sua rainha a qual, finalmente tenta assassinar os dois filhos gêmeos da Bela para dá-los de comer aos seu genioso marido. No entanto, a trama é manipulada e os gêmeos terminam casados e vivendo felizes para sempre.

Contos Religiosos

O mesmo não pode ser dito a respeito dos Contos Religiosos os quais, no folclore medieval, sempre tem uma forte moral cristã e muitas vezes se volta pessimamente para o personagem principal. Contos religiosos frequentemente começam com “Naqueles dias quando o Senhor e São Pedro andavam pelo mundo...” ao invés do mais conhecido “Era uma vez...”, mas, em vez de colocar a ação em um ambiente bíblico, a história sempre faz uso de elementos contemporâneos à Idade Média. Um ambiente popular é uma ferraria que é visitada por Jesus e São Pedro quando viajavam e realizam algum milagre pela bondade de seus corações que o egoísta, mais tarde, tentar reproduzir com resultados desastrosos.

Outro cenário popular é o da pessoa solitária, de qualquer sexo ou ocupação, que é testada por Jesus e Pedro e fracassa espetacularmente. Um exemplo é o do Pássaro de Gertrude (ATU 751A), no qual uma mulher de nome Gertrude, reconhecida por uma mancha vermelha em seu cabelo, recebe a visita de Jesus e Pedro, que chegam à sua casa quando ela se encontra assando alguma coisa e perguntam por comida. Como Gertrude enrola a massa, ela acha que está muito grande e a reduz um tanto, até que acha que a massa está muito pequena para dar e diz aos estrangeiros irem embora. Jesus fica enfurecido e a amaldiçoa por ser tão gananciosa. Ela a transforma em um pássaro que precisa buscar seu alimento com bicadas em árvores mortas e somente consegue água quando chove. A história explica a origem do pica-pau, bem como adverte contra os perigos da gulodice e da recusa de oferecer hospitalidade aos visitantes.

Contos Realísticos

Os Contos Realísticos também têm uma moral cristã e com muitas versões remodeladas de famosas parábolas da Bíblia, como a do Filho Pródigo, O Servo Injusto, O Rico Tolo, entre outros. Muitos dos chamados contos realísticos realçam como as pessoas têm o que merecem, tanto por meios divinos ou intervenção sobrenaturais, por sua própria bondade e inteligência ou a um descuido e estupidez de um malfeitor. Um exemplo é O Noivo Ladrão (ATU 955) no qual uma virtuosa moça involuntariamente fica noiva de um canibalesco criminoso.

The Parable of the Rich Fool by Rembrandt
A Parábola do Rico Tolo, por Rembrandt
Rembrandt (Public Domain)

O moleiro de uma pequena cidade concorda em dar em casamento sua linda filha a um promissor jovem estrangeiro, que parece ser de boa família. Após cortejá-la uns meses, o noivo convida a moça a vir sozinha até sua choupana na floresta. Quando ela chega, não existe ninguém na casa, porém, no porão, uma velha diz-lhe que ela nunca deveria ter vindo, pois seu noivo regularmente engana mocinhas para irem até sua choupana onde ele as rouba, mata e, em seguida, as come. Agora é tarde para a jovem escapar, mas a velha lhe diz para se esconder e que mais tarde viria salvá-la. Pouco tempo depois, o noivo ladrão chega com seus homens trazendo outra moça, que roubaram e a cortam em pedaços. Um dos dedos da moça, com um anel, é acidentalmente jogado longe, caindo atrás de um tonel onde a moça se encontrava. Um dos ladrões sai a procura do dedo, mas a velha o convence a retornar à mesa e, em seguida, coloca todos eles para dormir por meio de uma poção que ela joga na sopa.

A moça e a velha fogem da choupana e retorna em segurança para casa. Mais tarde, quando começa a festa de casamento, todos os convidados devem contar histórias e a moça conta a história de sua noite na choupana de seu noivo e mostra o dedo com o anel como prova. O noivo é preso, junto com seus comparsas, e todos condenados e executados.

Contos do Ogro Estúpido

Estes Contos incluem histórias de um poder sobrenatural como uma bruxa, feiticeira, gigante ou o diabo, que de alguma maneira foram enganados pelo herói ou heroína. Dentre os motivos mais conhecidos está o esperto bom homem que ludibria o diabo e que serve de base para a pequena história de 1824 O Diabo e Tom Walker (The Devil and Tom Walker) de Washington Irving, que mais tarde inspirou a história, bem mais conhecida, de autoria de Stephen Vincent Benet O Diabo e Daniel Webster (The Devil and Daniel Webster) de 1936.

Típico deste tipo é a história de Roland e a Moça (ATU 1119) na qual uma jovem é forçada a viver com sua malvada madrasta e sua meia-irmã que são bruxas. A madrasta planeja matar a moça, que a engana e mata sua meia-irmã. Em seguida foge com seu amigo e protetor Roland. A dupla é perseguida pela bruxa que quase os pega em duas ocasiões, mas, em cada vez, a dupla é capaz de se disfarçar até Roland, na forma de um músico mágico, executa uma canção que a bruxa tem de dançar até morrer. Após mais aventuras, finalmente os dois se casam felizes.

Anedotas e Brincadeiras

Enquanto o casamento feliz é o epílogo natural de muitos contos do Ogro Estúpido, o oposto é encontrado nas Anedotas e Brincadeiras, com frequentes piadas engraçadas de casais infelizes e situações desajeitadas. Típico desses contos é um com o título de Tom Totherhouse (ATU 1725), com um marido surdo, uma esposa infiel, um moço empregado e o vizinho Tom, que não podia deixar de visitar a outra casa na sua rua.

A esposa vinha tendo relações amorosas íntima com Tom Totherhouse, já há algum tempo, quando o empregado apostou dez dólares com ela que ele a faria confessar abertamente o relacionamento. Ela aceita a aposta e o moço, então, apronta uma armadilha atrás de outra para impedir ou frustrar os amantes. Ele finalmente engana Tom Totherhouse fazendo-o acreditar o marido sabia de tudo e vinha com um machado para mata-l. Ao mesmo tempo, diz ao marido que Tom precisava dele com um machado para consertar o seu arado. Tom vê o marido com o machado e foge em disparada e a esposa, vendo seu marido curvando-se para pegar alguns pedaços de pão que o empregado havia deixado no quintal, pensa que ele estaria pegando pedras para apedrejá-la e confessa tudo.

Contos Fórmula

Contos Fórmula, em sua maioria, seguem um padrão no qual o personagem enfrenta um problema e precisa de ajuda, porém não pode recebe-la até que cumpra uma série de condições estipuladas, uma atrás de outra, por outra pessoa. Na história A Morte da Pequena Galinha (The Death of Little Hen) (ATU 2021), por exemplo, uma galinha e um galo dirigem-se para a colina das nozes para comer, combinando que compartilhariam o que encontrassem. A galinha encontra uma grande noz e a come, sem pensar no galo, e fica entalada com a noz em sua garganta. Ela grita para galo ir rápido buscar água, mas quando ele chegou ao poço, este não lhe deu nenhuma água a menos pegasse um fio de linha de uma noiva ali perto. A noiva não entregaria o fio a menos que o galo lhe desse antes uma coroa de flores de salgueiro, o salgueiro não obedeceria até que sua condição fosse cumprida e assim sucessivamente. Quando o galo consegue retornar, a galinha encontrava-se em choque mortal e o mesmo padrão se repete, mais ou menos do mesmo modo, com respeito à procissão funeral.

Os Contos Fórmula muito provavelmente inspiraram o tipo de música folclórica conhecida como canção cumulativa, onde cada verso é construído com base no anterior até que uma história fique contada. Os mais conhecidos exemplos atualmente são os Twelve Days of Christmas (Doze Dias de Natal), Old McDonald Had a Farm (O Velho McDonald Tinha uma Fazenda) e Hole in the Bottom of the Sea (Buraco no Fundo do Mar), entre outras.

Conclusão

O tema subjacente em todos os contos folclóricos, independente de como são categorizados e definidos, é a experiência dividida. O folclore ressoa através do tempo porque os temas são universais. O conto do tipo Ogro Estúpido toca na pessoa poderosa, que tentam explorar os mais fracos e falham. O Conto Fórmula assenta-se no entendimento comunal da importância do trabalho em conjunto e na palavra dada. Os Contos Realísticos e os Religiosos ressaltam o entendimento comum de moralidade e justiça, enquanto também fornece memoráveis exemplos do que pode acontecer quando alguém se afasta da norma aceita e objetivos semelhantes.

Em uma sociedade amplamente analfabeta, o folclore medieval divertia, ao mesmo tempo ensinando os mais importantes valores da comunidade. Os folcloristas que fizeram desses contos um trabalho de vida, foram capazes de compreender o que uma sociedade apreciava e o que o povo considerava importante, baseados nos tipos de contos que as pessoas contavam, bem como quais histórias eram absorvidas de outras culturas. Um conto pode estar em qualquer categoria e ter o poder de instantaneamente ser assimilado e comunicar sua mensagem a uma audiência.

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Perguntas e respostas

O que eram os contos folclóricos medievais?

Contos folclóricos medievais eram histórias, originalmente transmitidas oralmente, compostas entre os séculos V e XV na Europa.

Quais são os sete tipos de contos folclóricos medievais?

Os sete tipos de contos folclóricos medievais são: Contos de Animais, Contos de Magia, Contos Religiosos, Contos Realistas, Contos do Ogro Estúpido, Anedotas e Brincadeiras e Contos Fórmula.

Qual o exemplo de um conto folclórico medieval?

Cinderela encontra-se entre os mais famosos contos folclóricos.

Por que os contos folclóricos eram narrados?

Os contos folclóricos eram narrados para diversão, mas também para instruir em um comportamento adequado, ilustrar princípios religiosos ou moral ou explicar algum fenômeno natural, como porque chove, entre outras razões.

Sobre o tradutor

Jose Monteiro Queiroz-Neto
Monteiro é um pediatra aposentado interessado na história do Império Romano e da Idade Média. Tem como objetivo ampliar o conhecimento dos artigos da WH para o público de língua portuguesa. Atualmente reside em Santos, Brasil.

Sobre o autor

Joshua J. Mark
Joshua J. Mark é cofundador e diretor de conteúdos da World History Encyclopedia. Anteriormente, foi professor no Marist College (NY), onde lecionou história, filosofia, literatura e redação. Ele viajou bastante e morou na Grécia e na Alemanha.

Citar este trabalho

Estilo APA

Mark, J. J. (2019, fevereiro 19). Folclore Medieval [Medieval Folklore]. (J. M. Queiroz-Neto, Tradutor). World History Encyclopedia. Obtido de https://www.worldhistory.org/trans/pt/1-17927/folclore-medieval/

Estilo Chicago

Mark, Joshua J.. "Folclore Medieval." Traduzido por Jose Monteiro Queiroz-Neto. World History Encyclopedia. Última modificação fevereiro 19, 2019. https://www.worldhistory.org/trans/pt/1-17927/folclore-medieval/.

Estilo MLA

Mark, Joshua J.. "Folclore Medieval." Traduzido por Jose Monteiro Queiroz-Neto. World History Encyclopedia. World History Encyclopedia, 19 fev 2019. Web. 21 nov 2024.