Gêngis Khan

Definição

Mark Cartwright
por , traduzido por Ricardo Albuquerque
publicado em 16 setembro 2019
Disponível noutras línguas: Inglês, Chinês, francês, indonésio, italiano, espanhol, Turco
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Bust of Genghis Khan (by Jim Garamone, Public Domain)
Busto de Gêngis Khan
Jim Garamone (Public Domain)

Gêngis Khan (também chamado Chinggis Khan) foi o fundador do Império Mongol, que comandou de 1206 até sua morte, em 1227. Nascido com o nome de Temujin, ele adquiriu o título de Gêngis Khan (ou Genghis Khan/Gêngis Cã), que significa provavelmente "líder universal", após unificar as tribos mongóis. Totalmente implacável com seus inimigos, massacrou incontáveis inocentes durante suas campanhas de terror - milhões, de acordo com os cronistas medievais.

Gêngis Khan atacou os estados de Xi Xia e Jin e depois a China da Dinastia Song. Em outra direção, seus velozes exércitos invadiram a Pérsia, Afeganistão e até a Rússia. Apesar de sua temível reputação, ele se mostrou um administrador capaz, que introduziu a escrita aos mongóis, criou seu primeiro código de leis, promoveu o comércio e concedeu liberdade religiosa, permitindo que todas as religiões fossem praticadas livremente em qualquer parte dos territórios que governava. Desta forma, Gêngis Khan construiu as bases de um império que, sob seus sucessores, acabaria controlando um quinto do globo.

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Infância e Juventude

A vida de Gêngis Khan é contada na obra (por vezes fantástica) denominada História Secreta dos Mongóis, partes da qual provavelmente datam da primeira metade do século XIII, bem como de fontes chineses e árabes. Nascido de pais aristocratas, recebeu o nome de Temujin (Temuchin), derivado de um prisioneiro tártaro. Embora se desconheça sua data de nascimento, alguns estudiosos acreditam ser 1162 e outros 1167. Segundo a lenda, o bebê nasceu segurando um coágulo de sangue em sua mão direita, um presságio poderoso do que viria a seguir. Sua mãe chamava-se Hoelun e seu pai, YIsugei, um líder tribal, arranjou o casamento do filho com a filha de outro influente governante mongol, Dei-secen. Porém, antes que esse plano se concretizasse, Yisugei morreu, envenenado por um rival. Nessa época, Temujin tinha nove ou doze anos de idade e, assim, não conseguiu manter a lealdade dos seguidores do pai. Como consequência, ele e sua mãe foram abandonados à própria sorte nas estepes asiáticas. No entanto, a família expulsa conseguiu obter alimentos e viveu da terra da melhor maneira possível.

Em pouco tempo, a liderança e os talentos marciais de Temujin lhe trouxeram vitórias sobre os rivais locais e seu exército cresceu em tamanho.

As coisas ficaram ainda piores quando o jovem Temujin foi capturado por um líder do clã rival, talvez após um incidente em que o jovem teria matado um de seus meio-irmãos mais velhos, Bekter, que provavelmente representava um ramo rival da família que havia assumido o legado de Yisugei. Felizmente, Temujin escapou durante a noite e, reunindo ao seu redor os poucos seguidores ainda leais de seu pai, juntou-se a Toghril, chefe dos Kerait, uma tribo que seu pai já havia ajudado. Temujin então se casou com sua noiva de vários anos antes, Borte.

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The Campaigns & Empire of Genghis Khan
As Campanhas e o Império de Gêngis Khan
Simeon Netchev (CC BY-NC-ND)

Em pouco tempo, a liderança e os talentos marciais de Temujin lhe trouxeram vitórias sobre os rivais locais e seu exército cresceu em tamanho. Os conflitos foram amargos e um dos líderes tribais ficou tristemente célebre ao ferver seus prisioneiros em 70 grandes caldeirões. Porém, o jovem líder mostrou-se incontrolável e conseguiu unificar a maioria das diferentes tribos nômades que vagavam pelas pastagens da Ásia Central, cada uma composta por clãs diferentes, mas relacionados, através do estabelecimento de uma rede de alianças. Temujin tornou-se o líder dominante combinando diplomacia, generosidade e o implacável uso da força que lhe era peculiar, além punições quando necessário. Em certos casos, as tribos derrotadas tinham a opção de se juntar ao exército ou serem dizimadas até o último homem. Corajoso em batalha, Temujin com frequência recompensava a bravura demonstrada pelos derrotados, como na ocasião em que nomeou um homem chamado Jebe como um de seus generais, porque ele resistiu a uma investida de cavalaria e disparou uma flecha que derrubou o cavalo do próprio líder mongol.

O Grande Khan

À medida que seu exército crescia em tamanho, Temujin derrotou, ao longo de um período de dez anos ou mais, rivais como os tártaros, keraits, naimãs e merkits (ou merquites), até que uma confederação mongol se reuniu numa grande conferência ou kurultai, no rio Kerulen, em 1206, e o declarou formalmente como seu líder. Ele recebeu o título de Gêngis Khan, que provavelmente significa "líder universal" (a grafia em mongol é Chinggis, mas "Gêngis" permanece mais familiar hoje e deriva de estudiosos árabes medievais, que não têm o ch em seu idioma).

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A partir daí, o objetivo passou a ser combinar essa base de poder com as habilidades tradicionais mongóis de equitação e tiro com arco para não apenas superar os tradicionais estados rivais vizinhos, mas construir um império que pudesse conquistar a região mais rica da Ásia: a China. Talvez este não tenha sido o plano inicial, mas foi exatamente o que aconteceu.

Apesar de sua elevada posição, Gêngis continuou fiel às suas raízes, vivendo numa grande tenda portátil de feltro de lã ou iurta. De fato, até a criação do Império Mongol, esses povos nômades não haviam formado aldeias ou cidades, optando por se mover regularmente entre as pastagens conforme o ritmo das estações. O Grande Khan nem sempre ficava preso às tradições, porém, e insistiu que o idioma mongol tivesse um registro escrito, usando o sistema de escrita dos turcos uigures. Em consequência, elaborou-se um código legal, chamado Yasa, que previa, entre muitas outras disposições, punições para crimes específicos. Outra inovação foi o desenvolvimento de um sistema postal, no qual cavaleiros transportavam mensagens rapidamente por longas distâncias e que dispunha de estações regulares para alimentação, descanso e muda dos cavalos. A rede se mostraria extremamente útil durante as campanhas militares, nas quais as informações de inteligência precisavam ser transmitidas rapidamente.

Mongol Warrior Reconstruction
Reconstituição de um Guerreiro Mongol
William Cho (CC BY-SA)

Gêngis também tornou seu exército mais seguro, evitando a tradição mongol de formar divisões baseadas em tribos, que poderiam se dividir devido a antigas rivalidades. Para melhor garantir sua própria posição, o Grande Khan formou e depois expandiu seu corpo de guarda-costas de elite, chamado kesikten, de 800 para 10.000 homens. Tradicionalmente, a lealdade desta unidade ficava assegurada pela composição diversificada, que incluía membros provenientes dos filhos e irmãos de seus comandantes seniores. Mais tarde, seus membros juravam lealdade absoluta ao Khan, em troca de favores especiais quando se tratava dos espólios de guerra. Além disso, muitos de seus membros também conquistavam importantes funções administrativas em territórios conquistados.

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Os mongóis nunca rejeitavam a oportunidade de adotar as táticas e tecnologia inimigas.

A Arte da Guerra Mongol

Os mongóis, agora unificados, dispunham de várias vantagens militares em relação aos vizinhos maiores e mais poderosos. Seus arqueiros altamente treinados utilizavam arcos compostos para tiros a longa distância e os guerreiros, extremamente resistentes, conseguiam cavalgar durante dias com porções mínimas de comida e água. Os cavalos pequenos mas ágeis transformavam-se numa arma em si mesmos devido à capacidade de sobreviver nas mais ásperas condições climáticas. O exército contava com cavalaria leve e pesada e cada cavaleiro dispunha de até 16 cavalos de reserva, o que lhes proporcionava um longo alcance de manobra. Acima de tudo, os mongóis jamais rejeitavam a oportunidade de adotar a tecnologia e as táticas dos inimigos. Eles não somente trouxeram uma furiosa mobilidade para a arte da guerra asiática, mas também, graças à sua flexibilidade, rapidamente empregavam outras formas de combate, tais como o cerco, o uso de mísseis movidos a pólvora e catapultas (inicialmente chinesas, substituídas depois pelas provenientes do Afeganistão devido à melhor qualidade). A adoção das habilidades e inovações alheias tornou-se um ponto forte dos mongóis, já que os ministros e comandantes do Khan vinham de aproximadamente 20 nações diferentes.

Gêngis Khan também explorava as divisões internas dos inimigos, provocando velhas rivalidades que poderiam enfraquecer as alianças inimigas, graças às informações trazidas por mercadores e espiões. Havia, por fim, uma grande motivação adicional para os guerreiros, já que a arte da guerra mongol visava a um único propósito: conquistar espólios. Além disso, os comandantes vitoriosos tinham direito a grandes faixas de terra para governar como quisessem, enquanto o próprio Grande Khan recebia tributo daqueles governantes autorizados a permanecer no poder como vassalos mongóis. Em resumo, uma vez mobilizadas, as hordas mongóis mostraram-se muito difíceis, de fato, de serem detidas.

Map of Southern Song & Jin States
Mapa dos Estados Song, ao Sul, e Jin
Yu Ninjie (CC BY-SA)

O Império Mongol

O Estado Jin

Gêngis atacou o estado Jin (também conhecido como Dinastia Jurchen Jin, 1115-1234) e a planície do Rio Amarelo em 1205, 1209 e 1211, esta última invasão reunindo dois exércitos mongóis de 50.000 homens cada. Os jurchens controlavam a maior parte do norte da China e foram capazes de colocar em campo 300.000 soldados de infantaria e 150.000 cavaleiros, mas as táticas de alta velocidade dos mongóis provaram que números apenas não bastavam. Os mongóis atacavam e saqueavam selvagemente uma cidade e depois recuavam, de forma que os jin pudessem retomá-la e precisassem lidar com o caos resultante. Esta tática, inclusive, era repetida várias vezes numa mesma cidade. Em outra modalidade desta tática, os mongóis capturavam, arrasavam e matavam todos os habitantes de uma cidade, alertando então os vizinhos que o mesmo destino poderia recair sobre eles caso não se rendessem imediatamente. Havia também atos de terror, como empregar prisioneiros como escudos humanos. Um oficial Jin, Yuan Haowen (1190-1257), escreveu o poema a seguir para descrever a devastação da invasão mongol:

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Ossos brancos espalhados

como cânhamo emaranhado,

quanto tempo antes da amoreira e da catalpa

se transformarem em areias de dragão?

Só sei que ao norte do rio

não há mais vida:

casas devastadas, fumaça de chaminés espalhada

de uns poucos lares.

(Ebrey, 237)

Para completar as desgraças no estado Jin, sérios problemas internos os assolavam, como a corrupção crônica, que esvaziava os cofres estatais, desastres naturais e assassinatos de altos funcionários, incluindo o imperador Feidi, em 1213. Os governantes jin, obrigados a recuar para o sul, assinaram um acordo de paz e pagaram tributos ao Grande Khan em 1214, provavelmente resignados diante da sombria alternativa. Apesar desta trégua, o pior ainda estava por vir, já que os mongóis voltaram a atacar em 1215, após a mudança da capital dos Jin para o sul, uma iniciativa que Gêngis interpretou como incompatível com a condição de estado vassalo.

Xi Xia e a a China Song

Também em 1215, o Grande Khan atacou o estado Tangute de Xi Xia (também conhecido como Xia Ocidental ou Império Tangute, 1038-1227), no norte da China, repetindo as incursões feitas em 1209. Numa atitude míope, o quarto participante neste jogo de impérios, a Dinastia Song da China (ou Sung, 960-1279), em vez de se aliar aos jin para criar uma zona tampão útil entre eles e os mongóis, aliou-se ao Khan. É bem verdade que os estados Jin e Song vinham se atacando desde o século anterior e os songs até pagavam tributos para reduzir as incursões jin ao mínimo.

Os mongóis continuaram seus ataques à China ao longo da década seguinte, com cerca de 90 cidades destruídas somente nos anos de 1212-1213. Muitos soldados chineses e do povo Khitan (ou Kitai/Quitai, nômades das estepes que já haviam governado o norte da China e da Manchúria) descontentes ou capturados foram absorvidos pelo exército mongol ao longo das campanhas. O estado Song lançou um contra-ataque ao território mongol em 1215 e, após a derrota, general chinês P'eng I-pin foi capturado, um destino que se abateu sobre um de seus sucessores em 1217. Também em 1215, os mongóis capturaram Beijing, que ardeu durante um mês. Mesmo a Coreia não escapou das atenções do Khan: uma força invasora perseguiu os khitans em fuga em 1216 e um exército coreano apoiou os mongóis em batalhas contra eles em 1219.

Após um período de relativa estabilidade, os mongóis retomaram sua marcha de conquista, atacando a Coreia novamente, em 1232 e 1235, e a China em 1234, o que finalmente levou ao colapso do estado Jin. Tornava-se claro que eles não se satisfariam até que tivessem conquistado todo o leste asiático. O estado Song estava agora totalmente exposto ao norte e mais enfraquecido do que nunca pelas disputas entre facções políticas internas, além de paralisado pela política externa excessivamente conservadora, o que deixava claro que seu colapso também seria apenas uma questão de tempo.

Ásia Ocidental

Longe de estar satisfeito com a iminente queda da China Song, Gêngis Khan voltou suas atenções para o sudoeste, invadindo os atuais Turquestão, Uzbequistão e o Irã entre 1218 e 1220. Seu alvo era o Império Corásmio. Gêngis enviou uma missão diplomática requerendo que o Xá da Corásmia se submetesse à sua soberania, mas os embaixadores acabaram executados. O líder mongol respondeu colocando em campo um exército de cerca de 100.000 homens, que varreu a Pérsia e forçou o Xá a fugir para uma ilha no Mar Cáspio. Bucara e Samarcanda foram capturadas, entre outras cidades, e o Grande Khan mostrou-se totalmente implacável e impiedoso, destruindo incontáveis povoados, assassinando inocentes e até destruindo o excelente sistema de irrigação da região. Não é para menos que tenha se tornado conhecido como o "Demônio" ou "Maldito". Em 1221, os mongóis invadiram o Afeganistão setentrional; em 1222, um exército combinado dos principados Rus e Kipchakos (ou Quipechaques) foi derrotado em Kalka; e, por fim, o Mar Cáspio estava inteiramente cercado quando os invasores retornaram à Mongólia.

A temível reputação dos mongóis como o equivalente militar de uma grande praga estava firmemente estabelecida. Contudo, havia um outro lado das conquistas de Gêngis Khan. Ele sabia que, para manter os territórios conquistados e assegurar que continuassem a produzir riquezas que os mongóis pudessem usufruir, seria necessário um sistema de governo estável. Desta forma, com frequência os governantes originais permaneciam no poder, havia tolerância religiosa dentro do império, estimulava-se o comércio internacional e os mercadores recebiam proteção em suas viagens.

As campanhas mongóis na Ásia Ocidental e nas fronteiras da Europa chamaram a atenção de um conjunto diferente de historiadores do que os chineses, notadamente o persa Minhaj al-Siraj Juzjani (n. 1193), que fez a seguinte descrição do Grande Khan, àquela altura uma figura lendária:

Um homem de elevada estatura, de constituição vigorosa, corpo robusto, pelos do rosto escassos e brancos, com olhos de gato, possuidor de grande energia, discernimento, gênio e compreensão, inspirador, um açougueiro, justo, resoluto, derrubador de inimigos, intrépido, sanguinário e cruel' (Tabakat-i Nasiri, c. 1260, citado em Saunders, 63)

Monument of Genghis Khan, Hohhot
Monumento a Gêngis Khan, Hohhot
Fanghong (CC BY-NC-SA)

Morte e Legado

Genghis Khan morreu no dia 18 de agosto de 1227 de uma doença desconhecida, talvez provocada pela queda do cavalo enquanto caçava, alguns meses antes. Na época, ele estava de volta ao noroeste da China, sitiando a capital do estado de Xia, Zhongxing, e a notícia da morte do grande líder foi ocultada do exército mongol até a capitulação da cidade e o massacre de seus habitantes. Seu corpo foi então transportado de volta à Mongólia para o sepultamento, mas manteve-se a localização de sua tumba em segredo, uma decisão que causou muita especulação desde então. Fontes medievais mencionam que a tumba ficava nas proximidades da montanha sagrada Burkan Kuldun, e que seu filho Ogedei (ou Ögedei/Oguedai/Ogodai) sacrificou 40 escravas e 40 cavalos para acompanhar o pai na próxima vida.

Genghis sabia que seus sucessores disputariam o controle do Império Mongol após sua morte e, portanto, tomou providências ainda em vida. O império deveria ser dividido entre seus filhos Jochi, Chagatai (ou Chaghadai), Tolui (ou Tului) e Ogedei, com cada um governando um canato (embora Jochi falecesse antes de seu pai, em 1227). Ogedei, o terceiro filho, tornou-se o novo Grande Khan em 1229, uma posição que manteria até sua morte, em 1241. O próximo avanço significativo aconteceu durante o reinado de Kublai Khan (r. 1260-1294), neto de Gêngis, que conquistou a maior parte do que restou da China a partir de 1275 e, assim, causou o colapso da Dinastia Song em 1279. Kublai proclamou-se imperador da nova Dinastia Yuan. Nas duas décadas seguintes, os mongóis dominaram totalmente a China. O Império Mongol realizaria em seguida novas campanhas, inclusive no Oriente Médio, Coreia e Japão, com sucesso variável, mas que, com o tempo, resultaram na criação de um dos maiores impérios que já existiram.

Gêngis Khan deixou uma sombra muito mais longa do que seu império, no entanto, já que passou a ser visto como nada menos que uma figura divina na região e o pai do povo mongol. Adorado no período medieval, sua veneração foi revivida nos tempos modernos, e atualmente continua a ser homenageado com cerimônias especiais na moderna capital mongol de Ulã Bator.

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Sobre o tradutor

Ricardo Albuquerque
Jornalista brasileiro que vive no Rio de Janeiro. Seus principais interesses são a República Romana e os povos da Mesoamérica, entre outros temas.

Sobre o autor

Mark Cartwright
Mark é um escritor em tempo integral, pesquisador, historiador e editor. Os seus principais interesses incluem arte, arquitetura e descobrir as ideias que todas as civilizações partilham. Tem Mestrado em Filosofia Política e é o Diretor Editorial da WHE.

Citar este trabalho

Estilo APA

Cartwright, M. (2019, setembro 16). Gêngis Khan [Genghis Khan]. (R. Albuquerque, Tradutor). World History Encyclopedia. Recuperado de https://www.worldhistory.org/trans/pt/1-18463/gengis-khan/

Estilo Chicago

Cartwright, Mark. "Gêngis Khan." Traduzido por Ricardo Albuquerque. World History Encyclopedia. Última modificação setembro 16, 2019. https://www.worldhistory.org/trans/pt/1-18463/gengis-khan/.

Estilo MLA

Cartwright, Mark. "Gêngis Khan." Traduzido por Ricardo Albuquerque. World History Encyclopedia. World History Encyclopedia, 16 set 2019. Web. 26 jan 2025.