Solimão, o Magnífico

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Oxford University Press
por e Kaya Şahin, traduzidos por Gustavo Lemes
publicado em 27 fevereiro 2023
Disponível noutras línguas: Inglês, francês, espanhol, Turco
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Suleiman the Magnificent (by Kunsthistorisches Museum, Public Domain)
Solimão, o Magnífico
Kunsthistorisches Museum (Public Domain)

Solimão, o Magnífico (rein. 1520-1566) foi o décimo sultão do Império Otomano e o que reinou por mais tempo. Foi aclamado como um comandante militar habilidoso, governante justo e um monarca divinamente ungido. Durante sua vida, seu reino se estendeu da Hungria ao Irão, da Criméia ao Norte da África e ao Oceano Índico. Enquanto se envolvia em rivalidades acirradas com os Católicos Habsburgos e com os Safávidas sunitas, governou um império multilingue e multirreligioso que prometia paz e prosperidade aos seus súditos.

Início da vida

Solimão nasceu em 1494 ou 1495 em Trebizonda, na costa do Mar Negro. Seu pai, Selim, serviu como um governante provincial e sua mãe, Hafsa, era uma das concubinas do harém de seu pai. Solimão cresceu numa cidade multiétnica e multirreligiosa. Apesar de viver uma vida de privilégios, morava em um distrito onde haviam muitas doenças contagiosas e forte escassez de alimento mesmo para as classes mais altas. Ele recebeu uma educação de elite sob a supervisão de tutores, incluindo uma significante formação poética. Ele também recebeu treino marcial e continuou um ávido e habilidoso cavaleiro e caçador até o fim da vida.

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UM VERDADEIRO IMPÉRIO GLOBAL, COM UM VASTO TERRITÓRIO, COM UMA PARTICIPAÇÃO COMERCIAL GLOBAL E UMA SOFISTICADA IDENTIDADE CULTURAL COMEÇOU A EMERGIR SOB SELIM.

Solimão viveu a sua adolescência e juventude sob a sombra do seu pai, Selim, um homem violento e autoritário. Ao atingir a puberdade, assim como outros príncipes otomanos, ele se tornou elegível para servir como governante distrital. Após uma tensa negociação entre seu pai e o palácio, ele foi nomeado para Caffa, na Península da Criméia. Mais tarde, seu pai usou Caffa como centro das operações da sua tentativa de substituir o sultão Bayezid II (rein. 1481 - 1512). Após se tornar sultão, em 1512, Selim I (rein. 1512 - 1520) matou seus irmãos e sobrinhos, interrompeu o avanço do movimento milenar dos Safávidas nos territórios otomanos após derrotar seu líder, Ismail, em 1514 e ocupou o Sultanato Mameluco do Egito em 1516-17.

Após seu pai, Selim, chegar ao trono, foi dado a Solimão outro distrito para governar na Anatólia ocidental. Os recursos à sua disposição aumentaram consideravelmente assim que ele passou a presidir uma casa cheia de herdeiros em evidência. Durante as campanhas de Selim, ele atuou como procurador de seu pai mudando-se em Edirne, a porta de entrada para as províncias balcânicas, onde conheceu a mais alta gestão do império.

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Foi durante esses anos que Solimão começou a ganhar destaque na vida política e cultural otomana. Ele começou a escrever poesia, um sinal de maturidade intelectual e refinamento cultural. Ele também começou a ter filhos com suas concubinas, assegurando a reprodução da dinastia otomana e fazendo a transição da adolescência para a paternidade.

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O controle de Selim, pai de Solimão, das cidades de Mecca e Medina e a sua inflexível luta contra os islâmicos não-sunitas deram um sabor particular a identidade política-religiosa otomana nos anos que precederam a chegada de Solimão ao trono. Além disso, as conquistas de Selim, do leste e do sul, permitiram que os otomanos se beneficiassem da rede comercial global que se estendia da China até o oeste e, pelo mar, do Mediterrâneo oriental ao Mar Vermelho até o Oceano Índico. Um verdadeiro império global, com um vasto território, com uma participação comercial global e uma sofisticada identidade cultural começou a emergir sobre Selim. Solimão herdou a geografia e a mentalidade imperial de seu pai e as expandiu muito além do que qualquer governante otomano antes dele pudesse imaginar.

Ascensão ao Poder & Conquista Militar

Solimão chegou ao trono no outono de 1520, após a morte de seu pai. A ausência de sobrinhos, tios ou irmãos que pudessem contestar sua ascensão fez parecer, à primeira visita, que a sua chegada ao trono foi fácil. Isso posto, ele tinha desvantagens consideráveis para superar. Ele não era conhecido em vários setores da elite governantes, nunca tinha comandado nenhuma força em campo de batalha e não tinha seu próprio grupo dentro dos círculos governamentais.

Seu primeiro passo foi se tornar um governante justo, uma virtude pela qual seu pai não era conhecido. O segundo passo foi direcionar o exército otomano na direção de alvos que seu pai tinha ignorado. Ele tomou Belgrado dos húngaros em 1521, capturou Rodes dos Cavaleiros Hospitalários em 1522, derrotou Luís II da Hungria (rein. 1516-1526) na Batalha de Mohács em 1526, precipitando assim o colapso do Reino da Hungria. Seu terceiro passo foi elevar İbrahim, um servo doméstico, ao mais alto posto, o de grão-vizir. Foi nessa época também que ele começou um duradouro relacionamento com uma concubina chamada Hürrem.

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The Battle of Mohács
A Batalha de Mohács
Unknown Artist (Public Domain)

Depois de 1526, Solimão enfrentou vários rivais poderosos na Europa, eram eles os irmãos Habsburgos Fernando, Arquiduque da Áustria (l. 1503-1564) e Carlos V, Sacro Imperador Romano (rein. 1519-1556). Ao competir com eles para controlar a Europa Central, Solimão falhou em tomar Viena em 1529, e a grande campanha que ele organizou produziu resultados controversos. Um custoso impasse começou a surgir nas fronteiras ocidentais do Império Otomano. Solimão então virou sua atenção para o leste. Na campanha contra os Safávidas, entre 1534-36, capturou grandes territórios, incluindo Bagdá, mas falhou em derrotar decisivamente os Safávidas e seus apoiadores.

Imagem Pública & Administração

SOLIMÃO & SEUS APOIADORES MAIS PRÓXIMOS DIZIAM QUE SOLIMÃO ERA O ÚNICO & VERDADEIRO IMPERADOR SOBRE A TERRA.

Os desafios de Solimão não eram somente de natureza militar, ele constantemente procurava por novas maneiras de se apresentar como um poderoso imperador. Com a ajuda de İbrahim, grão-vizir e companheiro de longa data, ele tomou emprestado as ideias das tradições culturais da Ásia Central e islâmicas, como a noção de governante universal nascido sob a auspiciosa conjunção das estrelas. Ele também brincou com as ideias europeias/cristãs, como o Último Imperador Mundial. No final da década de 1520 e início da década de 1530, Solimão apresentava-se como uma figura messiânica que unificaria o islã e o cristianismo sob o mesmo manto. Sua competição com Carlos V não era somente pelo controle da Europa Central e do Mediterrâneo, mas também pelo título de Sacro Imperador Romano, que pertencia a Carlos. Solimão e seus apoiadores mais próximos diziam que ele era o único e verdadeiro imperador sobre terra.

Quando o grão-vizir e companheiro próximo de Solimão, İbrahim, foi executado por ordem de Solimão, em 1536, o sultão encontrou outros colaboradores que o ajudaram a gerenciar o reino, com destaque para seu genro Rüstem. Nas décadas de 1530 e 1540, as empreitadas militares otomanas se tornaram mais proeminentes, com campanhas de largas escalas contra os Safávidas, conflitos no centro-leste da Europa, uma forte presença naval no Mediterrâneo e combates no Oceano Índico.

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Suleiman the Magnificent and the Ottoman Empire, c. 1566
Solimão, o Magnífico e o Império Otomano, c. 1566
Simeon Netchev (CC BY-NC-ND)

Os aparatos burocráticos foram estendidos ainda mais para garantir o controle do governante sobre os recursos. Além disso, houveram tentativas significativas de harmonizar a Sharia com a lei dinástica (kanun). Havia um aumento na ênfase da justiça, tanto nos dispositivos do gerenciamento do império como no ideal da política universalista que demandava fidelidade dos súditos do imperador em troca de paz e prosperidade. Foi também neste período que Solimão e Hürrem começaram a criar suas primeiras obras de caridades de larga escala, já conscientes de seus legados.

Desafios

No início da década de 1540, tudo ao redor de Solimão o lembrava que ele estava entrando na velhice. Haviam manchas cinzas na sua barba e cabelo. Ele contraiu gota, cuja dor debilitante o afetava cada vez mais, apesar dos tratamentos agressivos de seus médicos. Haviam rumores crescentes e persistentes de que ele seria substituído por um dos seus filhos. Ele se sentia cada vez mais solitário. Hayreddin, seu tutor e constante companhia desde a adolescência, morreu. Seu filho favorito, Mehmed, sucumbiu a uma doença contagiosa aos 21 anos.

Na sua vida política, também houveram muitas frustrações. Nos seus primeiros dias no trono, ele sonhava em subjugar todos os seus inimigos e governá-los, do oeste ao leste, com justiça. Depois de longas e custosas campanhas, o que ele conseguiu foram impasses em ambas as frentes, com seus rivais, Habsburgos e Safávidas, inicialmente recuando e se reagrupando depois. Em relação aos seus aliados, tais como os húngaros anti-habsburgos e os franceses, ele os considerava fracos, descompromissados e não confiáveis. Solimão se tornou um homem raivoso. Ele repreendeu abertamente enviados estrangeiros durante as audiências, abandonando seu usual comportamento austero. Ele consultou frequentemente um adivinho para saber se a sua saúde melhoraria, se estaria capacitado para continuar no trono e se poderia conduzir seus exércitos para a vitória.

Tughra of Suleiman I
Tughra de Solimão I
Suleiman the Magnificent (CC BY-NC-SA)

Sua vida ficou ainda mais complicada na década de 1550. Ele ordenou a execução de um filho suspeito de rebelião. Poucos anos mais tarde, outro filho se rebelou, foi derrotado, escapou para o Irã e foi executado lá sob suas instruções. Durante todo esse tempo, a saúde de Solimão piorava. Então sua amada esposa, Hürrem, morreu. O império que ele tinha expandido e a máquina burocrática que ele tinha ajudado a construir sofreram com a expansão excessiva. Problemas sociais e econômicos persistiram, tornando cada vez mais difícil de tratá-las como ocorrência casuais e aleatórias.

Arte & Arquitetura

Mais uma vez, Solimão enfrentou os desafios diante de si e sua resposta foi criar um legado autocentrado. Ele ordenou a construção do maior complexo de caridade ao redor da mesquita de Constantinopla. Ele espalhou, por todo o seu reino, sinais da sua caridade e riqueza, desde pontes a locais de passagens para peregrinos, de aquedutos a muralhas, de casas de oração, grande e pequenas, a cozinhas comunitárias.

Como leitor e compositor de poesia durante toda sua vida, ele reuniu suas composições para eternizar sua voz, talvez a parte mais íntima do seu legado. Ele também decidiu ter a história do seu reino escrita em sua própria perspectiva. O resultado foi uma história ricamente ilustrada em versos persas, chamado Sulaymannama (também conhecida como Süleymanname - Livro de Solimão). Essa história descreve as três décadas e meia do sultanato de Solimão, da sua ascensão em 1520 até o meio da década de 1550. O trabalho foi composto por historiadores da corte, caligrafado por um escriba e decorado por artistas.

Suleiman Is Being Entertained in the Great Palace
Solimão sendo entretido no Grande Palácio
Unknown Artist (Public Domain)

Campanha final & Morte

Em 1 de Maio de 1566, Solimão deixou Constantinopla liderada por tropas domésticas. Na velhice, devastado pela gota e por problemas digestivos, ele ainda teve que liderar pessoalmente seu exército para sitiar um castelo menor, para provar que era suficientemente saudável, poderoso e sultão para permanecer no trono. Nas etapas iniciais da campanha, ele continuou a ser visto por seus homens nas cerimônias. No final de julho, no entanto, ele estava muito doente para montar seu cavalo, mesmo por curtos períodos de tempo. Tudo incomodava Solimão. As estradas viraram lamas por causa das chuvas, atrasando o avanço das forças otomanas. As cadeias de suprimento começaram a se romper. Irritado e cansado, ele descontou suas frustrações sobre seus homens, ordenando dispensas e espancamentos públicos.

No momento em que ele chegou na frente da fortaleza de Szigetvár, o alvo da campanha, ele estava exausto. Na medida em que os otomanos sitiavam a fortaleza, sua saúde continuava a deteriorar. Ele morreu na noite de 6/7 de setembro de 1566, de causas naturais, pouco antes da fortaleza finalmente cair diante das forças otomanas. O cadáver de Solimão foi lavado, colocado numa mortalha branca e enterrado sob sua tenda. Dado a necessidade de exumação e de um eventual novo enterro em Constantinopla, o cadáver foi preservado pela amarração de tiras de pano com cera e aplicação de perfumes e essências. Os soldados não foram notificados da morte do sultão, para evitar agitação e tumulto no acampamento militar. A notícia foi compartilhada somente com um pequeno grupo de confidentes. Decretos imperiais foram feitos em nome do sultão, e os médicos continuaram a entrar em sua tenda para criar uma aparência de tratamento em curso, enquanto mensageiros foram enviados até seu filho, Selim, o suposto herdeiro.

Return from Szigetvár
Retorno de Szigetvár
Unknown Artist (Public Domain)

Uma oração fúnebre pública para Solimão foi finalmente realizada fora de Belgrado, no caminho de volta, depois que sua morte foi anunciada para os soldados. Seu cadáver foi enviado para Constantinopla, onde ocorreu outra oração fúnebre. Ele foi enterrado próximo a mesquita que ele construiu em sua homenagem, Suleymaniye, perto da tumba de sua esposa Hürrem. Assim terminou a sua vida mundana. Seu mito, que em parte já existia e circulava durante seu reinado, passou a ter vida própria.

Legado

Mesmo em vida, Solimão foi saudado como um comandante militar habilidoso, governante justo e um monarca divinamente ungido. Para os seus contemporâneos europeus, que o chamavam de "Grande Turco", ele era uma figura inspiradora. Ele comandava uma grande família e um exército, e sua riqueza era lendária. Os observadores europeus da época retrataram Solimão como um tirano cujas conquistas infligiram golpes mortais ao cristianismo e que cruelmente ordenou o assassinato de seus próprios fihos e netos. Uma ambiguidade similar foi demonstrada pelos rivais de Solimão mais ao leste, os Safávidas do Irã. Sob a ameaça de violência militar e acusações de heresia seus vizinhos otomanos sunitas, os Safávidas, o trataram com um misto de apreensão e relutante respeito.

A imagem de Solimão era parcialmente baseada nas suas façanhas como comandante militar. Ele pessoalmente viajou longas distâncias, das planícies da Europa Central até os terrenos montanhosos do oeste do Irã. Suas frotas navegaram através do Mediterrâneo em direção ao Oceano Índico, e seus exércitos marcharam em direção ao Cáucaso, Iêmen, Hungria e Áustria. Atualmente, ele é lembrado também por suas contribuições para as práticas burocráticas e legais otomanas. Na verdade, após a sua morte, os autores deram a ele o apelido de "Kanuni", ou seja, "o formulador da lei dinástica", nome pelo qual ele é amplamente conhecido atualmente pelo público de língua turca.

No período moderno, vários movimentos conservadores aceitam Solimão como um dos fundadores da ideia de um império muçulmano universal construído sob a eficiência burocrática e justiça. Do início da Guerra Fria, no final da década de 1940, até o recente surgimento de novas formas de políticas islâmicas, Solimão pode encontrar um lugar nos discursos da política moderna. A popularidade global da recente série de TV turca, The Magnificent Century, confirma que a vida de Solimão continua a fascinar audiências em diversos lugares, desde o sudeste da Europa, passando pelo Norte da África e Oriente Médio, até Bangladesh e Paquistão.

Solimão deixou uma grande variedade de legados que continuam a ser debatidos nos dias de hoje. Diferente de vários governantes otomanos, ele se casou com uma concubina do harém e continuou fiel à ela por quase toda a vida, e o tamanho do amor entre eles fica óbvio nas poesias de Solimão e nas cartas de Hürrem. A defesa do islã sunita como uma identidade política, ao lado da cultura e da religião, foi outro legado que se desenvolveu significativamente no seu reinado. Uma administração estatal foi estabelecida durante o seu reino para gerenciar os recursos econômicos, assim como as questões jurídicas em todo o reino. O crescimento da ênfase na supremacia da lei e da relação contratual entre o governante e os governados mudou a natureza da política otomana.

Solimão foi contemporâneo de figuras similares a ele, alguns que herdaram empreendimentos dinásticos, que posteriormente foram expandidos, ou que os construíram a partir do nada. Entre eles estavam Carlos V, Sacro Imperador Romano, Francisco I da França, Henrique VIII da Inglaterra, Shah Ismail and Sha Tahmasb no Irão, Ivan IV na Rússia, Babur e Akbar na Índia. Como Solimão, estas figuras usaram a guerra como um instrumento de construção de impérios, enquanto procuravam estabelecer controles sobre suas elites e aristocracias, com quem competiam pelos recursos disponíveis. Todos eles davam especial atenção à criação e manutenção da reputação em várias camadas como os governantes, patronos, soldados, homens de estado, etc. Todos eles procuraram estabelecer um controle sobre assuntos religiosos em uma época de intensos debates teológicos e ansiedades espirituais. Eles também tinham plena consciência uns dos outros e competiam abertamente entre si pelo controle das terras, por recursos e por prestígio.

Uma forma muito moderna de governo, nesse período, foi moldada por essas figuras e seus associados. As fundações modernas dos estados, das burocracias e das economias capitalistas foram estabelecidas durante a primeira onda de globalização da história humana. Ao mesmo tempo, Solimão e aquele que, como ele, viveram e trabalharam em sociedades baseadas na hierarquia de gênero, na raça e religião criaram sistemas sociais e políticos conservadores centrados nos homens. Nosso mundo atual emergiu do deles, destruído pelos mecanismos do moderno estado-nação e capitalismo industrial, mas algumas de suas visões hierárquicas, visões de liderança, noções politizadas da religião ainda estão conosco, esperando para serem superadas.

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Perguntas e respostas

Solimão, o Magnífico foi um bom governante?

Solimão, o Magnífico foi aclamado como um comandante militar habilidoso e um governante justo. No entanto, os observadores europeus da época também retrataram Solimão como um tirano, enquanto os Safávidas o tratavam com uma mistura de apreensão e respeito relutante.

Pelo que Solimão, o Magnífico é mais conhecido?

A imagem de Solimão foi parcialmente baseada nas suas façanhas como comandante militar, mas hoje ele também é lembrado pelas suas contribuições para a prática burocrática e jurídica otomana.

Bibliografia

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Sobre o tradutor

Gustavo Lemes
& Kaya Şahin
Gustavo Lemes, formado em história, com especialização em história da arte e tradução. Seu principais interesses são sobre Idade Média e o Renascimento. Reside em São Paulo, Brasil.

Citar este trabalho

Estilo APA

Press, O. U. (2023, fevereiro 27). Solimão, o Magnífico [Suleiman the Magnificent]. (G. Lemes, Tradutor). World History Encyclopedia. Recuperado de https://www.worldhistory.org/trans/pt/1-21599/solimao-o-magnifico/

Estilo Chicago

Press, Oxford University. "Solimão, o Magnífico." Traduzido por Gustavo Lemes. World History Encyclopedia. Última modificação fevereiro 27, 2023. https://www.worldhistory.org/trans/pt/1-21599/solimao-o-magnifico/.

Estilo MLA

Press, Oxford University. "Solimão, o Magnífico." Traduzido por Gustavo Lemes. World History Encyclopedia. World History Encyclopedia, 27 fev 2023. Web. 25 dez 2024.