A astrologia ocidental refere-se à forma de divinação baseada no movimento de objetos astronômicos, como estrelas e planetas. A crença de que corpos celestes são divinos ou influenciam eventos na Terra é encontrada em muitas culturas, mas as práticas agrupadas sob a denominação de "astrologia ocidental" originam-se no Oriente Próximo e no antigo Mediterrâneo.
Na Antiguidade e na Idade Média, não havia virtualmente nenhuma distinção entre astronomia, que é o estudo dos corpos celestes, e a astrologia, que é a superstição de que estes objetos podem influenciar acontecimentos na Terra. A crença de que planetas e estrelas exerceriam controle sobre eventos na Terra foi uma das motivações que impulsionaram seu estudo no passado. Durante a Renascença, a astrologia estabeleceu-se como uma busca tanto científica quanto espiritual, ainda que atraísse críticas dos acadêmicos.
Ao inspirar a pesquisa astronômica, a astrologia no final das contas auxiliou no surgimento de inovações científicas que terminaram por refutaram sua validade. Os avanços na ciência natural e em nossa compreensão sobre o sistema solar durante o século XVIII levaram à contestação da astrologia e de suas crenças associadas. Esta mudança no pensamento científico provocou uma distinção clara entre a ciência da astronomia e a pseudociência da astrologia. Entretanto, a crença popular na astrologia persiste no mundo moderno.
Babilônia e Grécia Antigas
A astrologia helenística traça suas raízes até a Babilônia, onde os astrônomos interpretavam fenômenos astronômicos como presságios por volta do primeiro milênio a.C.. Os babilônios iniciariam mais tarde a prática da astrologia natal, tentando predizer acontecimentos na vida de uma pessoa baseando-se na posição das estrelas e planetas na ocasião do seu nascimento. Autores gregos antigos alegam que a astrologia foi introduzida na Grécia por um sacerdote babilônio chamado Berossus, que se mudou para a ilha de Cós e estabeleceu uma escola de astronomia e astrologia por volta de 280 a.C.. Esta história pode conter um cerne de verdade, já que a conquista da Pérsia por Alexandre, o Grande (r. 336-323 a.C.), no século IV a.C., levou à transferência de ideias entre a Grécia e o Oriente Próximo. Porém, a astrologia helenística foi influenciada mais fortemente pela filosofia grega, mantendo somente alguns vestígios da cosmologia babilônica.
O zodíaco e o sistema astrológico usados na astrologia ocidental começaram a tomar forma durante o período helenístico (332-30 a.C.). Os filósofos naturais chegaram à conclusão de que as estrelas e planetas poderiam influenciar a Terra, da mesma forma que o Sol afetava a vida e a Lua movia as marés. Os habitantes do Mediterrâneo helenístico consultavam astrólogos com frequência, esperando que pudessem predizer o futuro, revelar informações ocultas ou recuperar itens perdidos ou roubados.
A astrologia também foi incorporada na medicina e filosofia gregas da Antiguidade, segundo as teorias de que os planetas exerceriam impactos tanto físicos quanto metafísicos. A crença de que certos planetas regiam certas partes do corpo, e que seria possível predizer a melhor época para o tratamento médico conforme as posições planetárias, influenciou o pensamento da medicina ocidental até o início da era moderna.
Império Romano
A astrologia era amplamente praticada no Império Romano, juntamente com outros tipos de divinação, como os augúrios. Recebeu forte influência da astrologia grega e, assim, a maior parte da informação de que dispomos sobre a astrologia helenística foi transmitida através de autores romanos, como Vétio Valente (125 a c. 175 d.C.) e Plutarco (c. 45-50 a c. 120-125 d.C.). A validade da astrologia gerava debates acirrados, particularmente a possibilidade de previsão das ações humanas.
Imperadores romanos como Augusto (r. 27 a.C. a 14 d.C.) cunharam moedas com signos do zodíaco e publicaram horóscopos que prediziam seu sucesso e prosperidade. Os políticos romanos perceberam o potencial da astrologia para incitar a rebelião ou incerteza política e tentaram regular seu uso. Tornou-se ilegal para os astrólogos romanos fazer predições sobre o futuro do Império Romano ou sobre o imperador. A despeito desta proibição, muitos astrólogos serviam a figuras proeminentes e outros faziam predições sobre eventos políticos. O imperador romano Vitélio (r. 69) terminou por tornar a astrologia totalmente ilegal, após astrólogos descontentes terem profetizado sua queda.
O interesse romano pela astrologia declinou na Antiguidade Tardia, em parte devido à adoção do cristianismo. Teólogos como Agostinho de Hipona (354-430) opunham-se a ela com o argumento de que os princípios cristãos de livre-arbítrio contradiziam o conceito de um destino astrologicamente determinado. A prática não voltaria a ser amplamente praticada na Europa até o final da Idade Média.
Idade Média
Durante a Era do Ouro Islâmica, textos astronômicos greco-romanos foram preservados e traduzidos por autores árabes e persas. Eles também estudaram obras de astrologia indiana, que por sua vez havia sido influenciada pelas crenças mesopotâmicas e gregas da Antiguidade. Estudiosos islâmicos no Oriente Médio e Península Ibérica produziram várias novas obras de astronomia e astrologia, tal como o Introductorium, de Abu Ma'shar al-Balkhi (787-886), e De Radiis, de Al-Kindi (801-873). Entre as inovações tecnológicas do período estão o equatorium (instrumento para calcular as posições de estrelas e planetas) e a criação de tabelas astronômicas para catalogar estes dados.
Muitos destes textos em árabe foram traduzidos para o latim durante o século XII e encontraram espaço nas bibliotecas da Europa medieval. A Sicília e a Península Ibérica foram os primeiros cadinhos de escritos astrológicos, devido à sua proximidade com o mundo islâmico. Com isso, formou-se a base da astronomia e astrologia da Europa medieval.
Na Idade Média, planetas e estrelas não eram mais vistos como deuses, mas muitos ainda acreditavam que eles influenciavam ou prediziam eventos na Terra. Acreditava-se que os signos do zodíaco e planetas regiam certos humores, partes do corpo e doenças. Médicos medievais usavam a astrologia para determinar qual o curso do tratamento a ser administrado e predizer as perspectivas do paciente. A historiadora Hilary Carey resumiu as crenças medievais sobre as influências cósmicas:
Assim como o Sol mantém controle sobre a vida vegetal e a Lua sobre as marés e o ciclo menstrual feminino, também os eventos terrenos se harmonizam com os celestiais, como uma corda afinada no mesmo diapasão. O mesmo princípio governa a operação de outras ciências ocultas, tais como a magia, alquimia e geomancia. (8)
Como muitas artes ocultas praticadas na Europa medieval e no Oriente Médio, a astrologia não se adaptava facilmente à estrutura religiosa da época. Alegar ser capaz de profetizar o futuro através de meios mágicos ou seculares, em oposição à inspiração divina, poderia ser interpretado como heresia. A premissa da predestinação também contradizia as doutrinas do judaísmo, cristianismo e islamismo, que enfatizavam a importância do livre-arbítrio.
A despeito da quantidade de textos árabes relativos à astrologia, sua prática era ativamente desencorajada pelos imãs. As autoridades eclesiásticas europeias também viam com maus olhos a astrologia, considerada como uma iniciativa potencialmente perigosa, pois envolvia comunicação com entidades espirituais. A astrologia, mencionada várias vezes no Talmude, era vista por alguns rabinos medievais como um caminho aceitável para o estudo científico. Os astrônomos judeus, tais como o matemático persa Mashallah ibn Athari (740-815) fizeram contribuições notáveis para a astrologia medieval.
Os astrólogos europeus arriscavam-se às acusações de comungar com demônios ou de heresia. Muitos autores cristãos na Europa medieval faziam uma distinção entre a astrologia autorizada e a que era demoníaca por natureza. Enquanto tentar aprender conhecimentos secretos através da astrologia era proibido, uma exceção costumava ser feita para a prática voltada a propósitos mundanos, tais como os relacionados com medicina, agricultura e navegação.
Os proponentes da astrologia tentaram legitimá-la como ciência, enfatizando sua relação com a filosofia naturalista e distanciando-a de práticas demoníacas ou mágicas. Embora a Igreja medieval jamais tenha endossado totalmente a astrologia, a prática costumava ser tolerada. Tomás de Aquino (1225-1274) escreveu que os corpos celestiais podem exercer alguma influência sobre os fenômenos físicos, mas não sobre o livre-arbítrio humano ou sobre a razão. Tomás acreditava que a astrologia seria permissível em certas situações, tais como a previsão do tempo ou de fenômenos astronômicos.
À medida que os estudiosos medievais se tornavam mais interessados nas ciências, a astrologia ganhou popularidade entre a elite governante. Muitos monarcas europeus empregavam astrólogos em suas cortes, junto com outros acadêmicos e artistas. O astrônomo italiano Guido Bonatti (1210 a c. 1296) tornou-se uma das mais importantes figuras da astrologia medieval, atuando como astrólogo para a cidade de Florença e como conselheiro de Frederico II, imperador sagrado romano (v. 1194-1250). A reputação de Bonatti cresceu após várias previsões bem-sucedidas sobre resultados militares. Todavia, Dante Alighieri (1265-1321) colocou Bonatti e outros astrólogos como residentes do Inferno na Divina Comédia.
Para alguns governantes medievais, a astrologia era pouco mais do que um divertimento, enquanto outros consultavam astrólogos antes de planejar eventos importantes, tais como coroações, casamentos ou expedições militares. O rei Afonso X de Castela (r. 1252-1254) foi apelidado de “O Astrólogo” por causa de seu interesse pelas estrelas. Ele ordenou a elaboração das Tabelas Afonsinas, um conjunto de tabelas astronômicas que atualizavam as produzidas pelos árabes, com dados a partir da sua coroação e adiante.
Os astrólogos do Oriente Médio teorizavam que o alinhamento ou conjunção de planetas poderiam causar eventos históricos, tais como guerras ou desastres naturais. A teoria da conjunção tornou-se popular na Europa durante o final da Idade Média para explicar conflitos e distúrbios sociais. Alguns astrólogos faziam previsões ousadas sobre o fim dos dias e o cardeal francês Pierre d'Ailly (1351-1420) os consultou para determinar se o Cisma Ocidental, entre os papas rivais de Roma, Avignon e Pisa anunciava a vinda do Anticristo. Os astrólogos medievais também tentavam compreender tendências históricas através da astrologia, explicando eventos passados, como o surgimento do Islã ou a queda do Império Romano do Ocidente, a partir de alinhamentos planetários.
Também se tentava predizer o surgimento de doenças ou pragas em certas cidades. Em 1348, médicos da Universidade de Paris disseram a Filipe VI da França (r. 1328-1350) que uma conjunção de Júpiter, Saturno e Marte, em 1345, seria responsável pela Peste Negra (1347-1352). Esta teoria astrológica para a origem da pandemia ganhou proeminência nos anos seguintes, pois a verdadeira causa microbiana da doença era desconhecida na época.
Renascença
Durante a Renascença, aumentou o interesse pela literatura clássica e filosofia natural. Numerosas obras da literatura grega foram traduzidas para o latim, mais amplamente conhecido. Neste período, acreditava-se que a história conferia certo grau de credibilidade a uma determinada prática, o que significava que as "ciências" antigas obtinham validação simplesmente pelo seu tempo de existência. A astrologia já tinha sido, há tempos, considerada como um componente de estudos médicos, matemáticos e filosóficos e, agora, começou a alcançar públicos maiores. A adoção da imprensa na Europa, no século XV, permitiu aos astrólogos vender mapas natais e almanaques para qualquer um interessado em seu futuro.
Na Renascença europeia, a astrologia tornou-se também um método de propaganda política, assim como ocorrera no Império Romano. Alguns astrólogos publicavam prognósticos sobre a saúde, destinos e mortes dos poderosos. Outros continuaram a longa tradição de atuar como conselheiros na corte, utilizando engenhosas interpretações para subir na escala social. Figuras como Nostradamus (1503-1566), que aconselhava a rainha francesa, Catarina de Médici (v. 1519-1589), foram capazes de ganhar poder e influência à medida que suas reputações cresciam através dos seus prognósticos.
A atitude da Igreja Católica em relação ao tema variava neste período. Papas como Sexto IV (1471-1484) e Alexandre VI (1492-1503) empregavam astrólogos e o Papa Leão X (1513-1521) criou uma cadeira de astrologia na Universidade Sapienza, em Roma. Ao mesmo tempo, astrólogos eram alvo da Inquisição romana, acusados ocasionalmente de heresia. O polímata da Renascença Gerolamo Cardano (1501-1576) acabou preso com esta alegação em 1570, após produzir um horóscopo sobre Jesus Cristo.
Também foi durante a Renascença que as refutações intelectuais contra a astrologia ficaram mais robustas. Giovanni Pico Della Mirandola (1463-1484) desfilou uma série de argumentos fundamentais na obra Argumentos contra a Astrologia. Ele apontou contradições e erros feitos por astrólogos famosos, objetando contra a crença acrítica com a qual muitos aceitavam a prática. Ele também compilou argumentos lógicos contra a astrologia da Antiguidade e Idade Média e acrescentou outros de sua própria autoria. Ao contrário de críticos anteriores, Pico também objetou ao uso da astrologia na medicina, argumentando que não contribuía realmente para a melhora da condição dos pacientes. Outros críticos, como Francesco Guiccardini (1483-1540) destacaram o viés de confirmação, segundo o qual as predições incorretas eram rapidamente esquecidas pelos proponentes da astrologia, enquanto as raras ocasiões em que os prognósticos se confirmavam tornavam-se provas de sua eficácia.
A Revolução Científica e o Iluminismo
Durante a Revolução Científica, as academias europeias continuaram a debater os méritos da astrologia, enquanto astrônomos como Johannes Kepler (1571-1630) e Tycho Brahe produziam mapas para seus patronos. À medida que as bases da astrologia eram debatidas pelas descobertas nos campos da astronomia e física, tentou-se preservar a prática através de reformas.
Kepler acreditava que o problema da astrologia residia em princípios errôneos nos quais se baseava, além da incompetência da maioria dos seus praticantes, e defendia algumas reformas. Uma das mais significativas mudanças na teoria astrológica feitas por Kepler foi a adoção das observações do astrônomo polonês Nicolau Copérnico (1473-1543), segundo as quais a Terra orbitava em torno do Sol, e não o contrário. Isso o tornou um pioneiro na revisão da teoria astrológica conforme o modelo heliocêntrico de Copérnico, além de outras reformas, tais como descartar o zodíaco.
Ao mesmo tempo, os pensadores do início da era moderna lidavam com o crescente conflito entre a filosofia aristotélica e as interpretações literais bíblicas, de um lado, e os resultados de novas descobertas científicas, de outro. Situada entre a ciência e religião, a astrologia cada vez mais se tornava incompatível com ambas. Teólogos puritanos como William Perkins (1558-1602) objetavam contra a aceitação da astrologia na sociedade inglesa, comparando-a com as práticas pagãs e de adivinhação.
A despeito das contestações institucionais, o apelo persistente da astrologia era difícil de abalar. Em média, 350.000 almanaques com previsões astrológicas sobre doenças e clima eram comercializados anualmente na Inglaterra durante a década de 1660. As predições sobre possíveis pragas ou desastres ainda causavam pânico entre a população, como demonstrado pelo temor disseminado em Londres durante o eclipse solar na Black Monday, em 1652.
Novos progressos na astronomia e matemática durante os séculos XVII e XVIII mudaram nossa compreensão sobre o sistema solar e substituíram a errônea compreensão do cosmos que dominara os debates astronômicos e filosóficos. Tais desenvolvimentos gradualmente corroeram a credibilidade da astrologia.
Nos 50 anos seguintes, o interesse acadêmico no tema declinou ao ponto que a astrologia tornou-se quase obsoleta no início do século XVIII. Isso ocorreu parcialmente devido ao impacto do Iluminismo, à medida que os cientistas começavam a entender o universo por intermédio de seus processos mecânicos, em vez de personalidades incorpóreas. Por toda a Europa, havia um crescente ceticismo entre o público letrado sobre o sobrenatural e o favorecimento de explicações racionais para os fenômenos, baseadas em evidências observáveis. Porém, a astrologia e outros métodos de adivinhação do futuro ainda persistiam, ainda que menos populares.
A Astrologia Moderna
Durante o século XIX, novos movimentos religiosos, tais como a teosofia e o espiritualismo, floresceram na Europa e Estados Unidos. Isso contribuiu para um renascimento no interesse pelo ocultismo. Médiuns e outros místicos relacionados a estes movimentos incorporavam a astrologia em seus sistemas de crença, junto com práticas como a leitura de mãos e sessões espíritas. A relação distante da astrologia ocidental com a antiga Babilônia dava-lhe um apelo místico, a despeito de haver apenas laços tênues com as práticas do Oriente Próximo. O mais conhecido destes modernos astrólogos iniciais foi o ocultista irlandês e quiromante William John Warner (1866-1936), que usava o nome Cheiro. Ele leu o destino de personalidades da época, tais como Mark Twain, Oscar Wilde e Thomas Edison. Apesar da popularidade entre os ocultistas, a astrologia não recuperou seu apelo junto à sociedade até o início do século XX.
Uma abordagem astrológica mais moderna se desenvolveu no início do século XX, a partir da combinação do misticismo com termos e conceitos do campo emergente da psicologia. Carl Jung considerava a astrologia uma linguagem simbólica para arquétipos psicológicos e usava horóscopos natais em sua psicoanálise. Este uso de termos astrológicos não foi amplamente adotado por acadêmicos, mas tornou-se uma característica importante para certos tipos de psicologia pop e crenças da Nova Era. Dane Rudhyar (1895-1985) utilizou ideias da psicologia junguiana, teoria da evolução e ciência popular para vender a astrologia aos leitores modernos. Em 1930, um sócio de Rudhyar, Paul G. Clancy, iniciou a publicação da revista Modern Astrology (Astrologia Moderna), seguida por American Astrology (Astrologia Americana), em 1933. Rudhyar popularizou o conceito de seções de horóscopo, que continham previsões vagas, de apenas um parágrafo, para as pessoas nascidas em cada signo do zodíaco.
A astrologia foi reintroduzida ao público britânico em 1930, com a publicação, pelo jornal The Sunday Express, do horóscopo natal da Princesa Margaret (1930-2002), por ocasião de seu nascimento. O editor do periódico, preocupado que o nascimento em si não fosse interessante o suficiente para impulsionar as vendas, imaginou que um artigo sobre o horóscopo da princesa criaria mais interesse. Ele procurou Cheiro, que havia lido o destino do Rei Edward VII (r. 1901-1910). O astrólogo rejeitou a oferta, mas recomendou os serviços de seu assistente, R. H. Naylor. O sucesso da matéria foi suficiente para que o Express lançasse uma coluna de horóscopos assinada por Neylor, iniciativa prontamente imitada pelos concorrentes.
Em meados do século XX, a astrologia crescia rapidamente em popularidade, a despeito de ter sido há tempos abandonada pela ciência. Seções de horóscopos tornaram-se comuns em revistas e tabloides no Reino Unido e nos Estados Unidos. Estas publicações, junto com o movimento da Nova Era da década de 1970, contribuíram para ampliar o interesse mundial pela astrologia ocidental.