Ambiórix

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Joshua J. Mark
por , traduzido por Ricardo Albuquerque
publicado em 31 maio 2018
Disponível noutras línguas: Inglês, francês
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Statue of Ambiorix (by Carole Raddato, CC BY-NC-SA)
Estátua de Ambiórix
Carole Raddato (CC BY-NC-SA)

Ambiórix (c. 54/53 a.C.) foi um dos líderes da tribo dos Eburões (ou Eburones), na Gália Bélgica (nordeste da Gália, atual Bélgica) que comandou uma insurreição contra as forças ocupantes de Júlio César no verão de 54/53 a.C.. Nada é conhecido sobre sua juventude ou ascensão ao poder; ele entra e sai da história nas páginas da obra As Guerras Gálicas, de César, utilizada por historiadores posteriores para seus próprios relatos da rebelião. Mesmo seu nome é desconhecido, já que "Ambiórix" é um título que significa "Rei Rico" ou um epíteto que quer dizer "Rei em Todas as Direções". Seja qual for o significado do título, ele com certeza dividiu a liderança real com um governante mais velho, chamado Cativolco, que parece ter sido pressionado a apoiar a revolta, arrependendo-se depois. Ambiórix ganhou fama pelo inteligente artifício com o qual enganou uma guarnição sob o comando de Quinto Titúrio Sabino e Lúcio Aurunculeio Cota (ambos morto em 54/53 a.C.) e os atraiu para a emboscada que destruiu por completo uma legião romana.

A Gália de César

A insurreição dos eburões pegou as forças romanas de surpresa, já que acreditavam estar em bons termos com a tribo em geral e com Ambiórix em particular. Os eburões eram uma das tribos mais fracas da região e tinham se tornado clientes da maior e mais forte tribo dos aduátucos, para os quais pagavam tributos e entregavam reféns.

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Após César derrotar os Nérvios e seus aliados na Batalha do Rio Sábis, por volta de 57 a.C., ele reformou os sistemas tribais gauleses, supostamente no interesse da igualdade e paz, mas na verdade para atender aos seu próprios propósitos de reduzir o poder e prestígio de todas elas. Os eburões lucraram com a reforma, uma vez que foram libertados de suas obrigações com os aduátucos, e Ambiórix beneficiou-se pessoalmente com a libertação de reféns de sua família. Os romanos, portanto, sentiam-se seguros no relacionamento com os eburões, ainda que fosse compreendido que representavam uma força militar de ocupação.

A Revolta

Os Tréveros, outra tribo da região, ressentiam-se da ocupação e a escassa paciência que ainda possuíam se esgotou quando receberam ordens de enviar aos romanos uma porção dos seus estoques de comida para as guarnições romanas mais próximas. Uma seca reduzira os recursos da tribo e o grande contingente romano que passava o inverno no país tornava a situação ainda mais difícil.

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O chefe dos tréveros, Induciomaro, sugeriu que Ambiórix deveria liderar seu povo numa revolta para acabar com a ocupação romana.

O chefe dos tréveros, Induciomaro, sugeriu que Ambiórix deveria liderar seu povo numa revolta para acabar com a ocupação. Não se sabe como persuadiu o rei dos eburões, mas é evidente que Induciomaro não tinha intenções de enfrentar os romanos até que visse se Ambiórix poderia ser bem-sucedido. Também não se sabe como Cativolco encarava a ideia a essa altura ou como foi convencido a comprometer sua metade dos eburões mas, no inverno de 54/53 a.C., os dois reis encontravam-se na liderança de um ataque contra um acantonamento (quartel de inverno) romano comandado por Sabino e Cota, deflagrando a insurreição.

Os romanos tinham construído o forte com a eficiência típica, no entanto, e os revoltosos não conseguiram tomá-lo. Ambiórix entendeu que precisava recorrer a uma tática diferente se esperava derrotar seus inimigos e resolveu enganá-los para fazer com que abandonassem aquela posição segura.

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A Armadilha É Preparada

Ambiórix apareceu no portão do acampamento romano solicitando uma negociação e garantindo aos comandantes romanos que, pessoalmente, queria apenas o melhor para eles. O líder gaulês afirmou estar consciente da sua dívida com César, mas que tinha sido compelido a atacar por compatriotas que exerciam um enorme poder sobre seus compatriotas. Se dependesse apenas dele, assegurou, jamais pensaria em atacar Roma. Porém, na sua atual posição, o povo tinha tanto poder sobre ele quanto ele próprio sobre os súditos. Os gauleses haviam marcado uma data para uma revolta generalizada através do país e, como não podia contrariar seus desejos, fora forçado a montar um assalto ao acampamento. Porém, como os queria bem, precisava alertá-los de que uma grande força de germanos, paga pelos gauleses, estava cruzando o Reno naquele momento. Seria do melhor interesse dos romanos abandonar aquele forte - que não poderia resistir a um exército tão grande - e se reunir aos seus camaradas em outra posição fortificada. Ele concluiu seu discurso prometendo-lhes salvo-conduto através das terras dos eburões.

Map of Gaul
Mapa da Gália
Feitscherg (CC BY-SA)

Um conselho de guerra foi convocado no acampamento após a partida de Ambiórix, que os deixou escolher o melhor curso de ação. Muitos argumentaram que era tolice levar em conta o conselho de um inimigo que há pouco liderara um ataque contra eles, mas as justificativas do líder dos eburões pareciam sinceras. Os romanos, conforme já observado, acreditavam que lidavam não somente com uma tribo amigável, mas também entre as menores e mais fracas da região. Parecia irracional que escolhessem combater Roma sem nenhuma chance de sucesso.

Ambiórix prometera passagem segura e teriam de marchar apenas 80 quilômetros para alcançar o quartel de inverno sob o comando de Quinto Túlio Cícero (102-43 a.C., o irmão mais novo do famoso orador e escritor) ou do comandado por Tito Labieno (c. 100-45 a.C.), que possuía mais homens e era conhecido como um brilhante comandante de cavalaria. Qualquer destes fortes, raciocinaram, seria uma escolha melhor do que permanecer onde estavam e esperar que os germanos reforçassem o exército gaulês.

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A Batalha

Enquanto os romanos debatiam o que fazer, Ambiórix preparava cuidadosamente uma emboscada ao longo do trajeto que os legionários teriam de utilizar. Ele dispôs seus guerreiros em ambos os lados de uma ravina distante três quilômetros ao norte do acantonamento. Nesse meio tempo, os romanos tinham deixado o forte ao amanhecer e estavam em marcha, exatamente como Ambiórix planejara. Ele aguardou até que metade da legião passasse pela sua posição e então deu o sinal para o ataque.

A emboscada pegou os romanos completamente de surpresa e muitos foram mortos antes que sequer percebessem que estavam sendo atacados. Eles tentaram adotar uma formação defensiva, mas a ravina dificultava seus movimentos e, enquanto isso, choviam lanças e dardos. Ambiórix enviou os guerreiros para uma carga contra os romanos, mas eles foram repelidos. Mandou então que recuassem e retomou a barragem de lanças e dardos, contra a qual os romanos não podiam se defender, já que o ataque vinha de todos os lados e acima deles.

Gallic Wars
Guerras Gálicas
The Creative Assembly (Copyright)

Sabino reconheceu que tudo estava perdido e solicitou uma negociação. Teve um salvo conduto mas, quando chegou para as conversações, foi morto junto com seu guarda-costas. Cota morreu a seguir, quando os eburões retomaram o ataque e destruíram completamente a legião. Os romanos sobreviventes fugiram de volta ao acampamento que haviam deixado há poucas horas e trancaram os portões, mas foram cercados e, percebendo que não podiam repelir o inimigo, tiraram as próprias vidas. Outros sobreviventes escaparam através das florestas até o acantonamento de Labieno e contaram-lhe o que havia acontecido.

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Ambiórix Reúne as Tribos

O chefe dos eburões recolheu as armas e armaduras dos mortos e ordenou que suas tropas marchassem rapidamente rumo às terras dos aduátucos, onde ele relatou aos chefes sua grande vitória sobre os romanos e mostrou os espólios como prova. Os aduátucos juntaram-se à insurreição, assim como os Nérvios. Mensageiros foram enviados para outras tribos com as notícias da derrota romana e houve novas adesões. Com suas forças duplicadas, Ambiórix estava confiante que podia facilmente tomar o acampamento de Cícero.

Labieno não havia enviado nenhum alerta a Cícero sobre a insurreição, talvez porque Ambiórix simplesmente se moveu com tanta rapidez que o comandante romano foi pego de surpresa quando as forças gaulesas irromperam da linha das árvores em torno do forte. Aqueles do lado de fora dos muros foram mortos instantaneamente. Os soldados apressaram-se em fechar os portões e a defesa ocupou seus postos. Assim como antes, Ambiórix não conseguiu ultrapassar os muros e sofreu pesadas baixas na investida.

Já que o disfarce e a trapaça tinham funcionado tão bem da primeira vez, o líder gaulês decidiu tentar novamente e contou a mesma história a Cícero.

Já que o disfarce e a trapaça tinham funcionado tão bem da primeira vez, o líder gaulês decidiu tentar novamente e solicitou um encontro com Cícero para negociar. Contou a mesma história novamente, alegando sua inocência e relutância em atacar, e insistiu para que os romanos deixassem o acantonamento enquanto podiam, antes que os germanos chegassem.

Ambiórix garantiu a eles salvo-conduto em qualquer direção que escolhessem, mas Cícero declinou da oferta, declarando que não era uma política dos romanos aceitar condições de um inimigo em armas. Se Ambiórix cessasse as hostilidades e dispersasse seu exército, então o comandante romano informaria César da situação e aguardaria a decisão do general e seu julgamento. Com isso, o líder gaulês voltou para junto de seu exército e retomou o cerco.

Mensageiros do forte foram rapidamente enviados a César, mas acabaram capturados e mortos. Um nérvio do acampamento, chamado Vértico, amigo de Cícero, sugeriu enviar um de seus leais escravos, um gaulês que poderia facilmente se esgueirar através das linhas. Com a promessa de receber sua liberdade caso fosse bem-sucedido, o escravo foi enviado com a mensagem dentro de um dardo, entregue a César no mesmo dia.

A Resposta de César

Agindo com a determinação habitual, o general ordenou uma marcha forçada das tropas para socorrer Cícero, além mandar mensagens aos demais acantonamentos para que enviassem reforços. César invadiu a região dos nérvios e capturou alguns prisioneiros, dos quais obteve detalhes sobre a insurreição e sobre o sítio ao acantonamento de Cícero. Ele escolheu então um gaulês em quem podia confiar e entregou-lhe uma mensagem para Cícero, escondida em outro dardo. O gaulês atravessou as linhas inimigas e atirou o dardo por sobre os muros, onde ficou despercebido durante três dias, até finalmente ser descoberto e levado ao comandante.

Cícero reuniu os soldados e leu para eles a mensagem de César, segundo a qual logo seriam socorridos e alertando ainda para que não mostrassem grande determinação ou alterassem seu comportamento de forma a alertar o inimigo. Ambiórix estava confiante em outra vitória, já que não havia sinais de que César tivesse recebido informações e enviado reforços. Porém, desconfiou de algo errado quando notou uma disposição renovada na defesa e, logo depois, seus batedores avisaram que havia fogueiras romanas a poucas milhas dali.

Caesar in Gaul
Júlio César na Gália
The Creative Assembly / SEGA (Copyright)

Ambiórix levantou acampamento e ordenou uma marcha acelerada rumo à posição de César. O general romano os viu à distância e montou sua própria armadilha. Instruiu os soldados a construir um forte em terreno elevado, numa colina sobre o vale pelo qual os eburões viriam, determinando que deveria ser feito em pequena escala para dar a impressão de que o general dispunha de um número muito menor de soldados do que os 7.000 que comandava. César também disse às tropas para parecerem amedrontadas à visão do exército inimigo se aproximando, e se limitarem a pequenas investidas além dos muros, como se antecipassem um ataque iminente, sem dar nenhuma impressão de que desejavam o combate.

Ambiórix e o exército ficaram surpresos em encontrar uma força aparentemente tão pequena enviada contra eles. Consideraram que César agira como um covarde ao interromper a marcha naquele local e que o forte era uma patética tentativa de defesa. Para encorajar ainda mais os eburões, o general romano promoveu uma pequena investida além do forte para que os inimigos os repelissem até os muros. Assim que Ambiórix dispôs suas forças na colina e César constatou que os gauleses não tinham espaço suficiente para a defesa, ele ordenou o ataque.

Cada portão do forte lotado de soldados foi escancarado e os romanos desceram colina abaixo, a cavalaria à frente, rompendo as linhas dos eburões e os deixando em estado de pânico e confusão. O confronto inicial provocou pesadas baixas entre os gauleses e quem sobreviveu foi morto ao tentar escapar. Os romanos continuaram a massacrar qualquer um encontrado na colina, mas Ambiórix e alguns poucos ajudantes mais próximos escaparam pelo vale e conseguiram se esquivar da cavalaria enviada para eliminar os fugitivos.

A Insurreição Esmagada

César desmontou o forte e então juntou-se a Cícero em seu quartel de inverno, após enviar notícias a Labieno sobre a vitória. Nesse meio tempo, Induciomaro, dos tréveros, finalmente soube do sucesso inicial de Ambiórix e marchou com seu exército para atacar Labieno. Além disso, mandou mensagens aos germanos, afirmando que o apoio deles garantiria a vitória sobre Roma, mas a oferta foi rejeitada. Os germanos responderam que vitórias sobre Roma já haviam sido prometidas em vão no passado. Existem evidências, no entanto, de que uma força de germanos efetivamente tentou dar apoio aos gauleses. Sem esperar pelo auxílio dos germanos, Induciomaro lançou seu ataque a Labieno com completa confiança na vitória.

Relief of Gauls Fighting Romans
Relevo de Gauleses lutando contra Romanos
Kleon3 (CC BY-SA)

Labieno, porém, estava igualmente confiante; e com boas razões. Ele soubera por um desertor do exército de Induciomaro a aparência dele e onde estaria posicionado. Assim, deu ordens à cavalaria para que, quando investisse contra os tréveros, deveria ignorar os demais guerreiros até que tivesse eliminado o rei. Logo que o ataque começou, os cavaleiros cumpriram a ordem à risca, matando Induciomaro. A perda do líder desmoralizou as tropas, que abandonaram a formação e fugiram. O historiador Floro afirma que os germanos, em marcha para apoiar Induciomaro, tiveram de retornar às suas terras.

Se Ambiórix estava presente nesta batalha é incerto, mas logo a seguir ele desertou da tribo com quatro guarda-costas e escapou através do Reno, rumo às terras dos germanos. César queria encontrá-lo e teria invadido a região para procurá-lo, mas Ambiórix desapareceu e nunca mais se ouviu falar dele novamente.

Consequências e Legado

Uma vez que não podia trazer Ambiórix para enfrentar a justiça romana, raciocinou César, ele o faria com os eburões. Ele alistou vários homens das tribos derrotadas em seus exércitos através de ameaças e recompensas e as controlou da mesma forma. Enviou então estes guerreiros como sua vanguarda com ordens para matar quaisquer eburões que encontrassem e, se possível, trazer-lhe Ambiórix. Campos e casas foram incendiados e o gado massacrado, de maneira que aqueles que não haviam sido mortos diretamente pelas forças romanas estavam destinados a morrer de fome. Catuvolco, arrependendo-se de seu apoio à insurreição, amaldiçoou Ambiórix pela destruição de seu povo e se matou com veneno.

Depois de permanecer relativamente desconhecido por séculos, Ambiórix tornou-se o herói nacional da Bélgica em 1830. Após o país ter conquistado sua independência, seguiu o mesmo caminho de outras nações europeias e buscou um campeão adequado na Antiguidade. Ambiórix, escolhido pela resistência à ocupação romana, foi declarado um guerreiro da liberdade, imagem que agradava aos políticos da época. Os detalhes do extermínio dos eburões foram deixados de lado. Uma estátua de Ambiórix, inaugurada na praça do povoado de Tongeren em 1866, retratando-o como um nobre guerreiro gaulês, ainda se encontra no mesmo local.

Após a insurreição de 54/53 a.C., os eburões desaparecem da história, assim como o próprio Ambiórix. A memória deles foi preservada, ironicamente, por César, em sua obra As Guerras Gálicas e, posteriormente, por outros historiadores romanos que usaram este livro como fonte. Historiadores modernos por vezes encaram As Guerras Gálicas com ceticismo, considerando-a inexata e exagerada, mas ela tem se mostrado bastante acurada em vários exemplos, como no caso do relato desta revolta.

Em 2000, um esconderijo com 102 moedas de ouro, das quais 72 provenientes dos eburões, foi descoberto próximo a Tongeren e datado da época da revolta de Ambiórix. É evidente a pressa da cunhagem, pois as moedas foram depreciadas com cobre, o que permitia aumentar a quantidade delas em circulação. Estas moedas, conhecidas como "Tesouro de Ambiórix", encontram-se atualmente no museu de Tongeren e conferem veracidade ao relato de César de que moedas foram cunhadas na Gália para pagar soldados e que a depreciação sugere uma ação militar iminente, que requeria dinheiro vivo com rapidez. Além disso, as moedas que não provinham dos eburões tinham como origem as tribos que César aponta como participantes da revolta. Outro esconderijo de moedas semelhantes, em sua maior parte dos Eburões, acabou sendo encontrado em 2008, também nas proximidades de Tongeren, numa confirmação adicional do relato de uma insurreição esmagada tão rapidamente que os soldados jamais tiveram a chance de sequer receber seu pagamento.

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Bibliografia

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Sobre o tradutor

Ricardo Albuquerque
Jornalista brasileiro que vive no Rio de Janeiro. Seus principais interesses são a República Romana e os povos da Mesoamérica, entre outros temas.

Sobre o autor

Joshua J. Mark
Joshua J. Mark é cofundador e diretor de conteúdos da World History Encyclopedia. Anteriormente, foi professor no Marist College (NY), onde lecionou história, filosofia, literatura e redação. Ele viajou bastante e morou na Grécia e na Alemanha.

Citar este trabalho

Estilo APA

Mark, J. J. (2018, maio 31). Ambiórix [Ambiorix]. (R. Albuquerque, Tradutor). World History Encyclopedia. Recuperado de https://www.worldhistory.org/trans/pt/1-904/ambiorix/

Estilo Chicago

Mark, Joshua J.. "Ambiórix." Traduzido por Ricardo Albuquerque. World History Encyclopedia. Última modificação maio 31, 2018. https://www.worldhistory.org/trans/pt/1-904/ambiorix/.

Estilo MLA

Mark, Joshua J.. "Ambiórix." Traduzido por Ricardo Albuquerque. World History Encyclopedia. World History Encyclopedia, 31 mai 2018. Web. 26 dez 2024.