Fantasmas na Idade Média

Artigo

Joshua J. Mark
por , traduzido por Cláudia Barros
publicado em 20 junho 2019
Disponível noutras línguas: Inglês, francês, espanhol, Turco
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A visão da Igreja medieval conformou a imaginação religiosa das populações durante a Idade Média (c. 476-1500). O Mundo começou a ser interpretado – até mesmo pelos cristãos heterodoxos – através de um olhar concebido pela Igreja. Os fantasmas – constantemente referidos como 'aqueles que regressam da morte' – não eram exceção, pois o catolicismo definiu tais aparições como almas do purgatório, que necessitavam da intervenção humana para encontrarem a paz eterna.

Na Idade Média (c. 476-1000), não havia um consenso relativamente ao aparecimento de espíritos, pois, segundo a lógica bíblica, tratar-se-ia de um demónio. Como a Igreja enfatizou a realidade do purgatório, assim como a riqueza acumulada com a venda de indulgências para encurtar o tempo de uma pessoa por lá, o conceito de "fantasma como uma alma no purgatório" começa a ganhar cada vez mais visibilidade.

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Purgatory
Purgatório
Petrusbarbygere (Public Domain)

Maior parte das vezes, as almas regressavam para assombrar os vivos, quando não haviam recebido um ritual de enterro devidamente preparado e realizado, quando ainda tinham dívidas pendentes, ou quando se tratavam de suicídios, de mulheres que tinham morrido no parto ou de pessoas que haviam falecido tragicamente sem tempo para a confissão e a absolvição. Outro motivo, frequentemente relacionado com estes, era a necessidade que os vivos sentiam de dizerem um adeus adequado e de deixarem o defunto seguir a luz. Foram desenvolvidos rituais para capacitar os vivos a lidarem com a perda de um ente querido, libertando as memórias que a pessoa tinha do falecido, de maneira a ajudar o fantasma a descansar e a seguir em frente.

Fantasmas no Mundo Antigo

Na Alta Idade Média, a Igreja procurou distanciar-se do conceito de fantasma, como era concebido pelos romanos – espíritos dos mortos –, interpretando-os como entidades demoníacas. A Primeira Epístola de João (4:1-3) avisa os crentes de que nem todos os espíritos vinham do lado de Deus e que cada um devia ser devidamente avaliado quanto à sua origem demoníaca. Se algum fantasma aparecesse sob a forma de um ente querido falecido, era muito possível que um demónio tivesse assumido a forma da pessoa, de modo a amaldiçoá-la e a criar discórdia, levando os crentes a questionarem o plano de Deus.

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A Igreja difundiu a ideia de que Deus estava no controlo de cada aspeto da vida do homem e, quando alguém morria, existia um sítio para onde cada alma seguiria – o Paraíso, o Inferno e, eventualmente, o Purgatório –, tal como sucedia na hierarquia social da vida. Um fantasma ameaçava essa ideia, não apenas por se encontrar fora do seu lugar habitual, mas porque havia regressado a um local onde já não pertencia. Se Deus realmente se encontrava no controlo de tudo, como é que um fantasma conseguia escapar do sítio onde devia estar? A resposta, refletindo na passagem da Primeira Epístola de João 4, era de que, simplesmente, se estava perante um demónio.

"A IGREJA DISTANCIOU-SE DAS CONCEÇÕES PAGÃS SOBRE FANTASMAS, DA MESMA FORMA QUE O FEZ COM OUTROS ASPETOS PAGÃOS."

Antes da ascensão do Cristianismo, os fantasmas eram concebidos como um aspeto natural – embora desconfortável e indesejado – da existência humana. Os sistemas de crenças pagãs defendiam a mesma teoria que a Igreja viria, eventualmente, a adotar – os espíritos dos mortos poderiam regressar pedindo ajuda para resolverem dívidas pendentes, castigar os vivos por um funeral inadequado, ou porque algum aspeto das suas vidas se encontrava ainda por resolver –; no entanto, esta conceção foi inicialmente recusada.

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No Antigo Egipto, as pessoas podiam escrever cartas aos mortos contando os seus problemas, explicando que a pessoa andava a ser assombrada ou experienciava algum tipo de infortúnio. Perguntava-se também onde se poderia encontrar determinado artefacto ou documento. Na Grécia, a existência continuada do espírito do morto dependia muito do interesse que o vivo expressava por este, em monumentos e rituais. Quanto mais vibrante fosse a memória, mais força e vitalidade teria no Além. Este paradigma surge também no seio dos romanos, que criaram sociedades pagas por um cidadão, que, após a morte de determinado indivíduo, garantia os devidos ritos funerários, e mantinha a pessoa “viva” através da lembrança. Uma aparição, nestes três sistemas de crenças, era um sinal de que a alma do morto não conseguira descansar e uma atitude séria era requerida por parte dos vivos.

A Igreja teve de se distanciar desta conceção, da mesma forma que fizera com outros aspetos das religiões pagãs, de maneira a criar uma teoria completamente nova. Os fantasmas eram demonizados, da mesma maneira que as mulheres, os gatos, a atenção dada à higiene pessoal, ou qualquer outro aspeto valorizado pelos pagãos.

Purgatório

A visão da Igreja mudou bastante nos séculos XI e XII com a chegada do conceito de 'purgatóri'o. A ideia de purgatório é expressa, pela primeira vez, por Platão (428/427-348/347 a.C.), no seu diálogo Fédon (107c-108d). Na obra, o filósofo retrata as almas carregando o peso dos seus pecados – algo não mau o suficiente para ser condenado ao nível mais profundo do submundo, Tártaro, mas também não tão abonatório para alcançar os Campos Elísios –, presas com correntes que as fazem girar, até que sejam purificados das suas transgressões. Platão, considerado como um dos “nobres pagãos” pela Igreja, forneceu ao Cristianismo parte do seu dogma. No entanto, o conceito de purgatório não se encontrava completamente desenvolvido até à Alta Idade Média (1000-1300), momento em que é aceite como uma realidade espiritual.

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O purgatório enraizou-se na imaginação popular através do folclore medieval, especialmente no tema conhecido como "A Caçada Selvagem" – uma visão que se tinha do morto e que se pensava trazer a morte, ou qualquer tipo de infortúnio para aquele que a testemunhasse. Ao mesmo tempo, estabelecera a existência de um reino, onde os mortos podiam existir. A Caçada Selvagem surgiu na Escandinávia, muito associada a Odin e aos guerreiros de Valhalla. A história mais conhecida refere um espectador inocente que vê um grupo de caça fantasmagórico, ou um grupo de homens armados, ligados a Odin, que aparecem de repente fazendo um ruído ensurdecedor e desaparecendo com a mesma rapidez.

Wild Hunt
Caça selvagem
Nasjonalmuseet / Lathion, Jacques (CC BY-NC-SA)

Este tema nórdico desenvolve-se na Europa cristã, refletindo os ideiais cristãos e, notavelmente, a conceção que se tinha do purgatório. O conto mais famoso era A Caçada de Herlequin (também conhecida como Helething's Hunt), mencionada pelo historiador anglo-normando Orderic Vitalis (1075-1142), na sua História Eclesiástica. É importante sublinhar que Vitalis, um historiador muito respeitado, e ainda citado nos dias de hoje, não regista a história como um boato ou conto popular, mas sim como um autêntico evento histórico, que ele próprio chega a datar de 1 de Janeiro de 1091.

Vitalis fala de um padre de uma paróquia normanda chamado Walchelin, que saiu numa noite de lua cheia para visitar, nos arredores da cidade, um paroquiano que se encontrava doente. No regresso a casa, ouviu um grupo homens a cavalo e, pensando que se trataria de um bando de ladrões a liderarem um ataque noturno, começou a correr por entre as árvores para se esconder. Porém, a meio fora impedido de continuar por um cavaleiro alto com um maço, que lhe ordenou que ficasse parado e quieto a ver. À lua cheia, Walchelin viu uma estranha procissão a aparecer e a passar por ele. Vitalis escreve:

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Uma grande multidão a pé apareceu, carregando cruzes ao pescoço, com animais e roupa ao ombro, além de móveis e utensílios domésticos, que os ladrões costumavam apreender como parte do saque. Contudo, todos lamentavam amargamente o sucedido e apressavam-se uns aos outros. O padre reconheceu, entre eles, muitos dos seus vizinhos que haviam morrido recentemente, ouvindo-os carpir os tormentos que sofriam pelos próprios pecados. Um desgraçado, todo ele amarrado, estava a ser castigado por um demónio com esporas em brasa. De seguida, viu um grupo de mulheres montadas numa sela, em assentos com pregos em chamas. Na realidade, sofriam aquele castigo pelas seduções e prazeres obscenos, nos quais se haviam afundado na terra, e agora suportavam o fogo, o fedor e outras agonias, demais para enumerar, exprimindo o seu sofrimento em altos lamentos. O sacerdote reconheceu várias mulheres nobres neste grupo, e também viu cavalos e mulas com liteiras de mulheres vazias, que pertenciam às que ainda se encontravam vivas. (Brooke, 147-148)

O grande cavaleiro acaba por deixar o padre para se juntar à procissão. Walchelin tenta trazer consigo um dos cavalos, como prova do que vira. Contudo, é impedido por um grupo de homens que o tentaram forçar a participar na procissão, mas é salvo por um cavaleiro que se identifica como William de Glos, filho de Barnon, que lhe pede que vá ter com a sua família e que consertar o erro que o mantinha, até ao momento, em tormento. Walchelin evita a missão que lhe foi concedida e o espírito de William agarra-o pelo pescoço para o forçar à tarefa, mas é impedido por um outro cavaleiro.

O CONCEITO DE PURGATÓRIO ALTEROU A NOÇÃO QUE SE TINHA DE ESPÍRitos, COMO ENTIDADES DEMONÍACAS, PARA SERES QUE PRECISAVAM DE AJUDA.

Este novo cavaleiro afasta o espírito do anterior e apresenta-se como o seu falecido irmão, Robert. O cavaleiro fornece alguns pormenores, provando que é quem diz ser e avisa Walchelin que estava a ser obrigado a participar na procissão por ter tentado roubar o cavalo de um dos mortos. No entanto, a missa que havia rezado naquela manhã, fora tão boa que Deus decidira poupar a sua alma. Robert avisa-o de que se deve arrepender dos próprios pecados antes da morte, e pede orações para o libertar da procissão, antes de regressar à longa fila de mortos. E, repentinamente, todo o cenário desaparece.

Walchelin regressa a casa e fica doente durante uma semana, sem se levantar ou falar. Mesmo depois de recuperado, ainda carregava na garganta a cicatriz da mão em brasa do espírito de Wiliam, quando o agarrou. De acordo com Vitalis, o próprio Walchelin contara-lhe a história com todos os detalhes.

Esta versão da Caçada Selvagem é a visão mais completa de uma conceção de purgatório e apresenta todos os elementos que viriam a ser desenvolvidos mais tarde: a punição pelos pecados e tormento do pecador; a sentença da alma no purgatório, afetada pelas orações dos vivos; e a esperança de redenção e subida aos céus, onde os pecados seriam perdoados. Este conceito alterou por completo a noção que se tinha dos espíritos, como entidades demoníacas, para seres que precisavam de ajuda. O problema de como Deus permitiria que estas entidades regressassem à Terra, fora resolvido no momento em que dava aos vivos a oportunidade de participar na redenção, ajudando as almas dos mortos a consertar os seus erros.

Histórias de fantasmas: tipos

As histórias de fantasmas eram partilhadas como anedotas e contos populares, mas alguns historiadores de renome, como Vitalis, registavam-nas como eventos factuais, bastante comuns. O historiador William de Newburgh (1136-1198) reportou um número infindável destes tipos de acontecimentos e chegou até mesmo a alegar que se, algum dia, decidisse dedicar-se totalmente a registar este tipo de situações, nunca lhe faltaria trabalho. Os seus relatos mais conhecidos referem-se aos espíritos que apareciam nos arredores de Byland Abbey, em North Yorkshire (Inglaterra), seguindo sempre todos o mesmo padrão: um ser que surgia a pedir ajuda, e mal era dada o espírito encontrava a paz.

Estes espíritos são normalmente representados como espectros, como um lençol claro ou uma vela, com vagos contornos humanos a flutuar no ar, apesar de se registarem com mais frequência como os relatos de aparições como mortos-vivos – especialmente por parte das populações nórdicas. De acordo com a crença nórdica, existem dois tipos de espíritos – os haugbi e os draugr. O haugbi era inofensivo, a menos que o seu túmulo fosse perturbado; já o draugr, era um espírito malévolo que caminhava pela noite, destruindo proprieadades e matando pessoas e animais.

Gudrun & Ghost, Laxdale Saga
Gudrun e Ghost, Saga Laxdale
Andreas Bloch (1860-1917) (Public Domain)

William of Newburgh conta várias histórias relativas aos dois tipos nórdicos, com maior incidência nos de tipo draugr. Uma dessas histórias diz respeito ao fantasma de um homem chamado Robert Botelby de Kilburn, que morreu enterrado na Abadia de Byland. À noite, o fantasma caminhava pela cidade, seguido por cães que rosnavam e latiam, perturbando o sono das pessoas e causando sérios problemas. Foi finalmente preso por um grupo de jovens que o levaram para a Igreja, onde um padre o obriga a confessar os pecados. Após a confissão e a absolvição, o fantasma descansou em paz e os habitantes da cidade nunca mais foram incomodados.

Numa outra história uma viúva é repetidamente assombrada pelo espírito do seu falecido marido. Três noites seguidas, o fantasma aparecera-lhe no quarto, tentando ter relações sexuais com ela; no entanto, quando esta recusou, ele entra nas casas dos vizinhos causando distúrbios. Ninguém conseguira fazer nada em relação a ele, e com o passar do tempo, o espírito do marido começara a aparecer durante várias horas do dia, até que o bispo lhe dera a absolvição dos seus pecados e este parou.

Estas histórias divergem, significativamente, daquelas que surgem na tradição nórdica, nas quais um herói – Gretir Asmundson – deve derrotar e matar um draugr que esteja a causar problemas; ou quando cidadãos escandinavos capturavam um fantasma, o decapitavam e incineravam. Alguns destes contos surgem nas obras de William. Na maioria das histórias de fantasmas, da Idade Média, a arma mais eficaz contra estes, ou que os ajudava, eram as palavras. O clero cristão tornara-se agora na figura heroica capaz de enfrentar e derrotar os draugr, aliviando o sofrimento da alma, dando-lhe a devida absolvição e entregando-a à misericórdia de Deus.

Memória e libertação

Parte da ideia de rendição estava ligada à memória dos vivos. Acreditava-se que os mortos mantinham a sua vitalidade através das memórias dos vivos – algo que se encontrava bastante enraizado na Idade Média, assim como nos tempos mais remotos, e o continua a ser nos dias de hoje. As pessoas precisavam de um meio pelo qual pudessem honrar os entes queridos que haviam partido e deixá-los seguir o caminho da paz.

Esta necessidade foi atendida por um movimento dentro da Igreja, no qual se pagaria uma determinada quantia – uma espécie de fundo fiduciário –, que sustentaria o padre que iria rezar a missa em honra do defunto. Tais missas ajudariam a aliviar a alma no purgatório e a diminuir o tempo que a pessoa teria de lá passar. A Igreja instituiu também a prática de vender indulgências, que prometiam menos tempo no purgatório por uma dada quantia, para que os vivos pudessem ter a certeza de que o sofrimento dos seus entes queridos era breve e seriam enviados, o mais rapidamente possível, para o Paraíso.

The Devil Selling Indulgences
Satanás Vendendo Indulgências
Packare (Public Domain)

Monumentos com o nome do defunto gravado, livros e rituais conhecidos como memoria, assim como edifícios da Igreja erguidos em sua homenagem e liturgias, ajudavam a aliviar o peso que a alma sentiria e a memória do defunto, para que este pudesse seguir em paz e os vivos deixassem o passado para trás. O investigador Jean-Claude Schmitt comenta:

A memoria era uma lembrança litúrgica, onde constava o nome do falecido, digno de ser celebrado em necrologias, livros mortuários e obituários de mosteiros e conventos. O Memento era uma prece rezada, durante a missa, especificamente por ocasião da morte da pessoa, para a sua salvação. Contudo, convém sublinhar que a palavra 'lembrança' pode ser um pouco enganosa, pois o objetivo da memória era o de ajudar os vivos a separarem-se dos mortos, a encurtar a sua estada no purgatório e, finalmente, permitir aos vivos que se esquecessem do defunto (5).

Não era fácil esquecer um ente querido que partira, principalmente se se estivesse preocupado com o seu possível retorno ou com o estado da sua alma no purgatório. A Igreja tratou, então, de fornecer os meios necessários, para que a pessoa pudesse sentir-se confiante com a salvação e reduzir-lhe a sentença, seguindo em frente com a sua vida, livre de culpa, medo ou tristeza.

Conclusão

Infelizmente, quaisquer que fossem as boas intenções que a Igreja tivesse inicialmente ao providenciar estes serviços, muito rapidamente resvalaram em direção à corrupção, ampliada com a ganância. À medida que a Igreja se tornara cada vez mais corrupta, durante a Idade Média, abusos como as indulgências tornaram-se cada vez mais comuns e maiores. O conceito de purgatório, como definido pela Igreja da época medieval, não aparece em nenhum texto da Bíblia, embora cristãos, dos dias de hoje, interpretem essa visão em algumas passagens como: A Primeira Epístola aos Coríntios, A Primeira Epístola de Pedro, Mateus, entre outras. Contudo, atualmente, ninguém argumenta a favor do valor espiritual das indulgências, das quais a Igreja extraiu enormes quantias de dinheiro. De facto, estas foram o principal ponto de discórdia entre Lutero (1438-1546) e a Igreja, nos inícios da Reforma Protestante.

Jean-Claude Schmitt observa que "os mortos não têm outra existência, se não aquela que os vivos imaginam para eles" (1). Qualquer cultura do nosso planeta, interpretou a vida após a morte e a alma de acordo com os parâmetros dos seus credos, e tal situação não fora diferente na Europa medieval, Roma antiga ou nos dias de hoje. Na tentativa de explicar a existência de fantasmas, a Igreja instituiu políticas que, embora inicialmente bem intencionadas, foram vítimas de ganância e exploração humanas.

A desilusão de muitos com a Igreja após a Reforma Protestante estendeu-se à sua interpretação relativa aos espíritos e à existência do purgatório. No Renascimento, os fantasmas começaram novamente a ser vistos como entidades demoníacas disfarçadas de entes queridos já mortos (como referido na obra de Shakespeare, Hamlet - II.ii.610-611). Durante o Iluminismo, momento em que o diabo e o Inferno receberam uma atenção menos séria por parte de escritores, teólogos e filósofos, os fantasmas tornaram-se comuns como personagens de peças de teatro e contos; no entanto, capazes de assustarem o público, que na maioria das vezes, os considerava como algo inofensivo.

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Sobre o tradutor

Cláudia Barros
Licenciada em Arqueologia, em 2018, pela Universidade do Minho (Braga, Portugal). Atualmente, encontra-se a terminar a tese de Mestrado em Arqueologia, sobre Ksar Sghir (Norte de Marrocos), na mesma instituição (2018 - até ao presente). Principais interesses: Arqueologia, Arqueologia da Paisagem, Arqueologia Egípcia, Egiptologia, Arqueologia do Próximo Oriente, Arqueologia do Norte de Marrocos.

Sobre o autor

Joshua J. Mark
Joshua J. Mark é cofundador e diretor de conteúdos da World History Encyclopedia. Anteriormente, foi professor no Marist College (NY), onde lecionou história, filosofia, literatura e redação. Ele viajou bastante e morou na Grécia e na Alemanha.

Citar este trabalho

Estilo APA

Mark, J. J. (2019, junho 20). Fantasmas na Idade Média [Ghosts in the Middle Ages]. (C. Barros, Tradutor). World History Encyclopedia. Obtido de https://www.worldhistory.org/trans/pt/2-1404/fantasmas-na-idade-media/

Estilo Chicago

Mark, Joshua J.. "Fantasmas na Idade Média." Traduzido por Cláudia Barros. World History Encyclopedia. Última modificação junho 20, 2019. https://www.worldhistory.org/trans/pt/2-1404/fantasmas-na-idade-media/.

Estilo MLA

Mark, Joshua J.. "Fantasmas na Idade Média." Traduzido por Cláudia Barros. World History Encyclopedia. World History Encyclopedia, 20 jun 2019. Web. 23 nov 2024.