Esportes, Jogos e Entretenimento na Era Elisabetana

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Artigo

Mark Cartwright
por , traduzido por Ricardo Albuquerque
publicado em 10 julho 2020
Disponível noutras línguas: Inglês, francês, espanhol
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As atividades de lazer na era elisabetana (1588-1603) tornaram-se mais variadas do que em qualquer período anterior da história inglesa, além de mais profissionais, gerando o que se poderia chamar de primeira genuína indústria do entretenimento, que oferecia ao público eventos regulares, tais como apresentações teatrais e espetáculos com animais. Ao ar livre, praticavam-se esportes individuais como o tênis, boliche, tiro com arco, esgrima e em equipes, como futebol e hóquei, estes mais violentos e menos regulados do que suas versões modernas. Jogos de cartas e de tabuleiro e apostas tinham imensa popularidade, assim como eventos com música e dança, nos quais pessoas de todas as classes mostravam suas habilidades e faziam novas amizades. O sucesso de todas estas atividades e o prazer e a alegria que produziam são evidenciados pela profunda desaprovação que despertavam nos movimentos puritanos.

16th century CE Desk with Lute, Globe and Books
Escrivaninha do Século XVI com Alaúde, Globo e Livros
Hans Holbein the Younger (Public Domain)

Os Ricos

Naturalmente, os ricos, mesmo os não completamente ociosos, dispunham de mais tempo de lazer do que a maioria. Quando não estavam administrando suas propriedades e criados, os mais abastados buscavam matar o tempo com uma grande variedade de atividades. As refeições, é claro, eram uma oportunidade de entreter amigos e relações mais distantes, especialmente aos domingos e feriados. Banquetes com cardápios exóticos tornavam-se uma oportunidade de exibir riqueza, conhecimento das modas culinárias e bom gosto em pratos, talheres e taças, Além disso, após o jantar poderia haver entretenimento proporcionado por malabaristas, acrobatas, bobos da corte e músicos. A jardinagem também era popular, com vários manuais contendo dicas úteis e, naturalmente, muitos dos jogos ao ar livre mencionados acima requeriam um jardim, além de recursos para os equipamentos necessários, tais como raquetes ou peças de jogos de tabuleiro.

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No século XVI, durante o verão, ressoava o som agudo das cordas dos arcos em muitos jardins aristocráticos ou gramados de casas de campo.

Os Pobres

Os mais pobres membros da sociedade tinham pelo menos algum tempo para o lazer, tipicamente em domingos à tarde, após o comparecimento à igreja pela manhã, ou então em feriados. Atrações públicas, como o teatro elisabetano, eram baratas o suficiente, embora os plebeus, em sua maioria, preferissem esportes mais sangrentos, como os que envolviam animais sob ataque de cães ferozes. Danças típicas com músicos e violinistas também costumavam ocorrer e os povoados davam boas-vindas a performances públicas de artistas itinerantes, como acrobatas e teatro de marionetes, dançarinos Morris (dançarinos folclóricos tradicionais que usavam roupas coloridas, fitas e sinos) ou concertos gratuitos realizados por músicos conhecidos como waits [pequena banda musical]. Os jogos que não requeriam equipamento especializado eram populares, embora as regras variassem muito mais do que os praticados pela aristocracia e dependessem bastante das tradições locais.

Falcoaria e Caçada

A caçada sempre foi uma atividade disseminada entre a aristocracia, principalmente como uma forma de exibir habilidade. No período elisabetano, o cercamento de áreas florestais e as leis mais severas contra invasão de propriedades e caça ilegal restringiram as oportunidades para os pobres, mas os ricos continuaram a considerá-la como parte da educação dos jovens e uma desculpa para os homens cavalgarem e passarem o tempo em suas propriedades rurais. Entre as vítimas mais comuns estavam os cervos, raposas e lebres. Tornou-se comum o uso de aves de rapina treinadas, assim como de armas de fogo, cada vez mais confiáveis e precisas. Tanto a caça quando a falcoaria entretinham homens e mulheres. Como outra opção havia a pesca com vara, especialmente para quem possuía lagos artificiais em suas propriedades.

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Elizabethan Falconer
Falcoeiro Elisabetano
Unknown Artist (Public Domain)

Espetáculos com Animais

Cachorros como o buldogue ou o mastim, criados pela sua ferocidade, eram colocados em arenas para atacar touros ou ursos acorrentados no centro. Um ou mais cães atiravam-se às orelhas ou narizes do touro ou do urso, abocanhando cruelmente até que a vítima desabasse de exaustão. Era provável que um juiz decidisse quando a luta estava encerrada no caso dos ursos, raros demais para serem mortos a cada espetáculo. A luta de galos, que utilizavam animais treinados para combater até a morte, acontecia em arenas circulares semelhantes, com popularidade equivalente. Estes esportes sangrentos atraíam apostas no provável vencedor e, no caso dos touros, consumia-se a carne do animal abatido. As arenas destes esportes provavelmente influenciaram o formato dos teatros dramáticos posteriores.

Torneios e Artes Marciais

Os torneios medievais recreativos continuaram populares na era elisabetana. Ainda que a chegada das armas de fogo tornasse as armaduras medievais obsoletas no campo de batalha, usá-las nas justas ainda configurava um passatempo atraente para os aristocratas. Tais torneios às vezes integravam a programação de festivais, assim como exercícios militares nos quais grupos de lanceiros demonstravam suas habilidades.

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A esgrima era agora mais comum do que os torneios. Assim como nas justas, usavam-se armas embotadas, mas os descuidados podiam ficar seriamente feridos. Os floretes eram mais pesados do que os usados atualmente e os combatentes tinham apenas uma jaqueta acolchoada para proteção. Algumas disputas de esgrima contavam com escudos de dois tipos: o grande, chamado de "alvo", quadrado ou circular, e o broquel, pequeno e circular. Variações deste esporte incluíam portar dois floretes de uma vez ou um florete e uma adaga. Outras alternativas eram a substituição do florete por uma espada pesada normal ou uma lança longa de madeira (quarterstaff).

O tiro com arco tornou-se tão importante na guerra medieval que havia leis garantindo que mesmo os plebeus precisavam aprendê-lo. Ainda que os arqueiros, assim como os cavaleiros com armadura, tivessem menos utilidade militar do que em tempos anteriores, o hábito permaneceu durante o século XVI e durante o verão, em muitos jardins aristocráticos ou gramados de casas de campo, ressoava o som agudo das cordas dos arcos. O arremesso de facas era outra habilidade útil, praticada no jogo Penny Prick. Nele, colocava-se uma moeda [pêni, o equivalente ao centavo] numa estaca presa ao solo e, à distância, os jogadores precisavam atirar suas facas para fazer a moeda se deslocar.

Portrait of a Girl with Battledore and Shuttlecock
Retrato de Garota com Raquete e Peteca
Unknown Artist (Public Domain)

Esportes

As competições jogadas num gramado eram especialmente apreciadas pelos elisabetanos. O boliche na grama (um tipo de bocha) era popular entre homens e mulheres, que tentavam posicionar uma bola de madeira tão próxima quanto possível de um alvo específico. O jogo de malha tinha um propósito semelhante, mas nesse caso atiravam-se pedras ou argolas de metal no alvo, tipicamente uma estaca fincada no solo. No boliche, assim como ocorre atualmente, os jogadores precisavam derrubar um grupo de objetos distantes usando uma bola de madeira. Este jogo tinha muitos nomes diferentes, como pinos, skittles, nove-estacas e dez-pinos.

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O badminton assemelhava-se ao jogo moderno no que se refere à peteca, mas as raquetes elisabetanas eram feitas de madeira sólida e chamadas de battledores.

O tênis na grama requeria tanto espaço quanto equipamento adequados e, portanto, ficava reservado para os ricos. Somente homens jogavam, usando raquetes feitas de madeira, com cordas feitas de tripas, e uma bola fabricada a partir de retalhos de tecido fortemente atados. O handebol parecia-se com o tênis, mas os jogadores usavam as mãos em vez de raquetes. O badminton assemelhava-se ao jogo moderno no que se refere à peteca, mas as raquetes elisabetanas eram feitas de madeira sólida e chamadas de battledores.

Outro esporte ao ar livre, o futebol, consistia numa versão muito mais brutal do que a praticada atualmente. Embora o objetivo fosse o mesmo de hoje, fazer gols, derrubar oponentes era categoricamente encorajado. Variações mais tradicionais, nas quais tentava-se levar a bola através do campo por quaisquer meios possíveis, o que por sua vez permitia aos oponentes impedir o progresso do jogador de qualquer forma, tinham muita popularidade no meio rural, com índice ainda maior de violência. Os elisabetanos também apreciavam uma versão do hóquei, chamada por eles de bandy-ball, e do críquete/rounders [esporte britânico semelhante ao beisebol], conhecido como stoolball.

Jogos de Salão

Provavelmente as duas atividades de lazer mais comuns fossem a costura e o bordado para as mulheres e a leitura para ambos os gêneros. Os materiais impressos de todos os tipos, de jornais e revistas a livros ilustrados e encapados em couro, estavam sendo produzidos em quantidades cada vez maiores, pois os editores viam o potencial deste tipo de material em todos os lugares, tais como a Itália renascentista. Lia-se muito a filosofia humanista e autores antigos começavam a ser revisitados, com as primeiras traduções para o inglês de autores como Tácito (c. 56-c. 118 d.C.) na década de 1590. Havia também manuais, textos políticos e religiosos, trabalhos sobre história, poesia e até relatos contemporâneos de acontecimentos. A leitura não acontecia necessariamente em silêncio, mas também em voz alta e em grupos.

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No outro extremo, jogos de salão mais físicos podiam ser moderadamente violentos. No Hot Cockles, um dos jogadores colocava sua cabeça no colo de alguém, enquanto os demais lhe davam um tapa no traseiro. Só adivinhando quem o havia estapeado o jogador poderia se livrar daquela situação desagradável. Blindman's Buff ou Hoodman Blind trazia outra oportunidade para dar uns cascudos num amigo. Neste jogo, um jogador era vendado ou ficava com a cabeça coberta e os demais lhe davam um golpe ou buff caso chegasse perto. Novamente, só a identificação do autor do golpe livrava o jogador da venda ou capuz.

Card Players by Valentin de Boulogne
Jogadores de Cartas por Valentin de Boulogne
Valentin de Boulogne (Public Domain)

Jogos mais tranquilos incluíam o xadrez, uma das poucas atividades nas quais não havia apostas envolvidas. Também se jogavam damas. Muitos outros jogos de tabuleiros requeriam que os participantes levassem todas as peças ao outro lado do tabuleiro ou as retirassem. No jogo de marelas ou shove-groat (assim chamado devido à moeda de quatro pence), devia-se deslizar um disco ou moeda para chegar tão próximo do fim do tabuleiro quanto possível sem que as peças caíssem.

Um novo jogo de tabuleiro trazido da França foi o Jogo do Ganso (ainda amplamente disponível na Europa em conjuntos de jogos de tabuleiro para crianças). Um precursor de vários jogos de tabuleiro modernos, nele os jogadores jogam o dado e movem sua peça ao longo de casas dispostas em espiral numa folha impressa. O objetivo é alcançar o último quadrado antes dos demais. Algumas casas permitem que se jogue o dado novamente (aquelas com o retrato de um ganso) ou o obrigam a andar para trás ou perder a vez. Todos costumavam competir em jogos de dados, que eram geralmente feitos de osso. Os algarismos tinham nomes específicos derivados do francês, de 1 a 6: ace, deuce, tray, cater, sink e sise. Neste período, os ingleses também passaram a conhecer o bilhar.

Os jogos de cartas eram populares e disputados por todas as classes. O baralho tinha a mesma composição atual de cartas, ainda que sem o coringa, e os nomes de algumas cartas diferiam das atuais: Knave em vez de Jack [Valete], Deuce/Dois e Tray/Três. Também não havia números ou letras nas cartas, somente desenhos, e o Rei, Rainha e Valete apareciam por completo (e não na imagem espelhada que geralmente vemos hoje em dia). Os jogos incluíram alcançar um número específico como, por exemplo, 31, com a menor quantidade de cartas possível, ou então versões iniciais de clássicos ainda disputados atualmente, como Ruff and Trump (Uíste) e Primero (Pôquer). Neste último, cada jogador recebia até quatro cartas e a combinação máxima seria a quadra (ou seja, quatro cartas iguais).

Em todas as classes se disputavam jogos de azar, especialmente usando cartas e dados, mas também em outras competições, como a bocha, na qual as apostas eram altamente formalizadas. Essencialmente, qualquer atividade em que o resultado fosse imprevisível levava os elisabetanos a apostar e até crianças participavam, usando seixos ou caroços de cereja até que tivessem seu próprio dinheiro.

Elizabeth I Playing the Lute
Elizabeth I Tocando Alaúde
Nicholas Hilliard (Public Domain)

Música e Dança

Apreciava-se a música profissional, mas muitos preferiam tocar por conta própria. Os instrumentos mais comuns incluíam flauta, violino, gaita de fole e o pipe-and-tabor (uma combinação de flauta pastoril e tamborim). Para os mais dotados havia o alaúde, o virginal (instrumento da família do cravo, com teclado e cordas) e um tipo de viola conhecida como viol. Grupos cantavam canções populares e baladas, quase sempre com coros entusiásticos e a oportunidade de gritar e fazer barulho. Muitas canções tinham partes para cada cantor, conhecidas como catches. As canções elisabetanas cobriam todos os temas, desde o romance à comemoração de vitórias militares, passando pela caça à raposa no campo.

A dança era tão popular no século XVI quanto tinha sido séculos antes e como permaneceu desde então. Além de um bom exercício e diversão, trazia provavelmente a melhor oportunidade para jovens e solteiros se encontrarem. Havia danças folclóricas tradicionais inglesas, mas também estilos importados da França e Itália. Para quem pudesse pagar, existiam até escolas. As danças quase sempre envolviam homens e mulheres como parceiros, mas fazendo parte de grupos maiores, em linhas, círculos ou quadrados. Os pares ficavam de mãos ou braços dados, tipicamente com a mulher no lado direito do homem, e todos trocariam de pares ao longo da dança. Os parceiros formariam arcos com seus braços para os outros passarem por baixo. Haveria troca de pares e a dança seria completada quando se reunissem novamente com o par inicial. Os passos individuais eram com frequência menos importantes do que garantir que se estava na posição correta em relação ao parceiro e ao grupo como um todo. Tudo ocorria com pouca velocidade, normalmente num passo de caminhada vigorosa, o que deixava espaço para conversas entre os parceiros. Em vez de serem rápidos nos pés, então, os elisabetanos impressionavam os demais na pista de dança com sua graça de movimentos.

Teatro

Os artistas faziam apresentações de pantomimas e peças curtas desde antes da Idade Média, mas os elisabetanos começaram a fazer toda a coisa mais profissional. As casas de campo dos ricos e os pátios das estalagens públicas frequentemente sediavam tais performances na parte inicial do reinado de Elizabeth I. A masque, onde atores mascarados e dançarinos interpretavam histórias baseadas na mitologia, quase sempre com referências à política da época, continuava popular. Os participantes usavam fantasias extravagantes e com frequência terminavam a apresentação reunindo-se e dançando junto ao público. Os dramas realmente conquistaram o público, porém, quando o primeiro teatro permanente foi erguido em Londres, em 1576.

Elizabethan Stage, the Swan Theatre
Palco Elisabetano do Teatro Cisne
Aernout van Buchel (Public Domain)

Os atores profissionais pertenciam a trupes itinerantes mas, agora, tinham um lar permanente – e outros teatros licenciados rapidamente se seguiram em Londres e outras cidades – que tornava possível realizar mais espetáculos. Com o tempo, as peças podiam ser assistidas várias vezes por dia, seis dias por semana (menos aos domingos). Com isso, os temas se ampliaram para incluir assuntos não religiosos e voltados para o puro entretenimento. As peças falavam de história, política contemporânea, romances, assassinatos e comédia. Homens e mulheres de todas as classes iam ver peças de mestres como William Shakespeare (1564-1616), cujas obras foram encenadas no famoso Globe Theatre [Teatro Globo], em Londres.

Os teatros tinham geralmente formato circular, com uma abertura central no telhado. Os espectadores assistiam em filas de galerias ou do setor em frente ao palco elevado. A capacidade do Globe ficava em torno de 2.000 pessoas, algumas pagando tão pouco quanto um penny por ingresso. Eles eram entretidos por apresentações envolvendo doze ou mais atores principais permanentes e vários coadjuvantes em papéis menores (todos homens no século XVI), atuando em frente a cenários móveis com pinturas elaboradas e com o acompanhamento de uma animada orquestra.

Os teatros ficaram tão populares que inevitavelmente receberam a rejeição de alguns setores da sociedade. Os puritanos, cada vez mais proeminentes na sociedade elisabetana a partir de 1590, objetavam a tais entretenimentos frívolos e consideravam seus temas inadequados para os plebeus, que poderiam ter suas mentes corrompidas. Além disso, os puritanos achavam que os teatros como um todo representavam locais onde somente os elementos ociosos, imorais e criminosos da sociedade se reuniam. Mesmo alguns donos de negócios deploravam os teatros, já que seus empregados iam assistir às peças, geralmente realizadas durante o dia, no horário de trabalho. Como bem sabemos, porém, tais protestos, ainda que bem-sucedidos em fechar os teatros por um período, não tiveram consequências duradouras para uma forma de entretenimento que continua popular até os dias atuais.

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Sobre o tradutor

Ricardo Albuquerque
Jornalista brasileiro que vive no Rio de Janeiro. Seus principais interesses são a República Romana e os povos da Mesoamérica, entre outros temas.

Sobre o autor

Mark Cartwright
Mark é um escritor em tempo integral, pesquisador, historiador e editor. Os seus principais interesses incluem arte, arquitetura e descobrir as ideias que todas as civilizações partilham. Tem Mestrado em Filosofia Política e é o Diretor Editorial da WHE.

Citar este trabalho

Estilo APA

Cartwright, M. (2020, julho 10). Esportes, Jogos e Entretenimento na Era Elisabetana [Sports, Games & Entertainment in the Elizabethan Era]. (R. Albuquerque, Tradutor). World History Encyclopedia. Recuperado de https://www.worldhistory.org/trans/pt/2-1579/esportes-jogos-e-entretenimento-na-era-elisabetana/

Estilo Chicago

Cartwright, Mark. "Esportes, Jogos e Entretenimento na Era Elisabetana." Traduzido por Ricardo Albuquerque. World History Encyclopedia. Última modificação julho 10, 2020. https://www.worldhistory.org/trans/pt/2-1579/esportes-jogos-e-entretenimento-na-era-elisabetana/.

Estilo MLA

Cartwright, Mark. "Esportes, Jogos e Entretenimento na Era Elisabetana." Traduzido por Ricardo Albuquerque. World History Encyclopedia. World History Encyclopedia, 10 jul 2020. Web. 21 dez 2024.