As Palafitas Alpinas Pré-históricas

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Artigo

Ingrid Garosi
por , traduzido por Filipa Oliveira
publicado em 06 fevereiro 2023
Disponível noutras línguas: Inglês, francês, espanhol
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Os assentamentos Palafíticos Alpinos são um aspecto singular e interessante da arquitetura pré-histórica dos Alpes, proporcionando valiosas informações sobre a vida e a cultura das comunidades pré-históricas que habitaram as regiões do arco alpino: Áustria, Alemanha, Itália e Suíça.

Reconstructed Neolithic Stilt House
Reconstrução de Palafita Neolítica
Andreas F. Borchert (Public Domain)

Dezanove destes assentamentos arqueológicos palafíticos localizam-se na Itália, alguns deles na Lombardia, entre as províncias de Bréscia, Varese, Mântua e Cremona. As estruturas em Varese são o assentamento palafítco mais antigo e datam do início do Neolítico ou da Nova Idade da Pedra. No norte da Itália, os primeiros locais conhecidos de construção palafítica datam do final do Sexto Milénio a.C., enquanto nas regiões norte dos Alpes, os locais mais antigos datam do ano 4.300 a.C.. Estes assentamentos palafíticos continuaram até cerca do ano 800 a.C., e abarcam uma ampla gama de desenvolvimento económico que vai desde as primeiras sociedades agrícolas até às culturas metalúrgicas mais avançadas.

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Expedições e Estatuto de Património Mundial da UNESCO

o UsO DE Pilotis COMO apoio DAS habitações PROTEgeu-as das INUNDAÇÕES.

Há mais de 150 anos que se realizam expedições arqueológicas nos assentamentos pré-históricos localizados no arco Alpino: tanto nos lagos como nos pântanos. Em 2004, a Suíça propôs numa candidatura conjunta, com a Áustria, a França, a Alemanha, a Itália e a Eslovênia, visando a classificação do grande valor global deste património oculto de Património Mundial da UNESCO, e em 2011, os assentamentos palafíticos pré-históricos do Arco Alpino foram adicionados à lista de Património Mundial da UNESCO em reconhecimento da sua importância histórica, cultural e ambiental.

A inclusão das palafitas na lista é um reconhecimento da importância destes assentamentos na longa história da habitação humana no Arco Alpino e do valor de desenvoltura dos seus habitantes, dado demonstrar como se adaptaram às duras condições do clima alpino e ilustrar a importância dos lagos e rios da região para a economia local.

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Construção

Uma das características das palafitas é a boa conservação dos elementos arquitetónicos feitos de madeira, mostrando a habilidade e a mestria de quem os trabalhou. Os pilotis foram profundamente ancorados no solo macio e saturado de água, onde se manteria a sua preservação, sendo os elementos de apoio que sustentavam o telhado ou faziam parte das paredes, bem como das estruturas dos passadiços, das pontes, das paliçadas, das armadilhas para peixes ou de estruturas similares. Para entender a função de cada um, é essencial identificar as espécies de madeira usadas e definir a sequência temporal através dos anéis de crescimento das árvores (dendrocronologia), e, consequentemente, identificar quais as estruturas contemporâneas e sua datação. Outros elementos arquitetónicos de carpintaria, com técnicas de fábrico adequado a cada uso, são as portas, os portões, as telhas (de madeira), os troncos para construções de cabanas de toros (blockbau), as tábuas e as travessas.

Bronze Age Village Reconstruction
Reconstrução de Assentamento da Idade do Bronze
Gerhard Schauber (Public Domain)

A construção das palafitas Alpinas foi uma solução bastante inovadora para os desafios impostos pelo meio ambiente alpino; o uso de pilotis de madeira como alicerce das habitações permitia proteção contra enchentes, acesso às baixas temperaturas das águas rasas dos lagos e rios, além de elevá-las do solo fornecendo isolamento do rigoroso clima invernal.

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O tipo mais comum de palafita foi construído a partir de pilotis de forma triangular cravada no solo, não só era eficiente como também permitia que as habitações se misturassem perfeitamente com o ambiente envolvente. As paredes eram construídas com uma combinação de pedra e madeira; e o telhado era feito de turfa ou palha, uma combinação de materiais que tanto as isolava como proporcionava uma camuflagem natural.

Em regra geral, as habitações tinham de um a três andares, podendo variar de pequenas residências de um cómodo a grandes estruturas com várias divisões, permitindo flexibilidade no uso das habitações. Em alguns casos, serviam como residências, enquanto noutros foram usados ​​como depósitos ou oficinas, tornando-as uma parte importante da economia local. As técnicas inovadoras e os materiais usados ​​na construção das palafitas permitiram que resistissem ao teste do tempo, e muitas delas foram preservadas até aos dias de hoje.

Significado

Os habitantes pré-históricos da região dos Alpes Suíços em redor do Lago Zurique e do Lago Constança são conhecidos como os Moradores do Lago (Lake Dwellers), uma sociedade neolítica cujos assentamentos fornecem informações sobre a sua vida quotidiana. Os artefatos das palafitas mostram uma significativa diversidade cultural e cobrem o período de 5.000 a.C. a 500 a.C.. Os estudiosos identificaram mais de 30 grupos culturais distintos associados às sociedades palafíticas e graças às suas interações com o centro e sudeste da Europa, Europa Ocidental e área do Mediterrâneo as tradições culturais podem ser, igualmente, estudadas e descritas através dos Alpes.

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Nos assentamentos palafíticos foram descobertos variadíssimos artefatos valiosos, incluindo pentes feitos de osso e âmbar, ferramentas de tecelagem, equipamentos agrícolas, estátuas votivas e utensílios de caça que ajudam a criar uma imagem detalhada das primeiras sociedades agrícolas da Europa e fornecem informações pertinentes sobre a agricultura, a pecuária e o desenvolvimento metalúrgico durante um período de mais de 4.000 anos do Neolítico à Idade do Bronze.

Bronze Age Stilt House Interior
Interior de Palafita na Idade do Bronze
Helvetiker (Public Domain)

Entre os artefatos encontram-se fragmentos de cerâmica, machados de pedra e osso de animais, que são praticamente indestrutíveis, bem como restos orgânicos que podem ser preservados por muito tempo quando submersos em fundos de lagos ou no solo permanentemente húmido das áreas pantanosas. Na ausência de oxigênio, os microorganismos que causam a decomposição não conseguem sobreviver, explicando a sua excelente preservação. Os assentamentos palafíticos são famosos por terem os tecidos mais antigos da Europa. Os recipientes de madeira, as redes de pesca e as ferramentas intactas fornecem uma visão diversa e particularmente autêntica da vida quotidiana deste passado distante.

A vida dos Moradores do Lago

Nas comunidades palafíticas as principais fontes de alimentação provinham da agricultura e da pecuária: faziam criação de bovinos, suínos, ovinos e cabrinos para uso da carne, dos ossos, dos tendões e da pele, consumiam ou processavam o leite. Além disso, o desgaste dos ossos destes animais indica que também eram usados ​​como força de trabalho. As principais culturas agrícolas cultivadas incluíam vários tipos de cereais, leguminosas e plantas usadas na produção de óleo e fibras. Durante o período neolítico cultivaram a cevada, a espelta, o farro (provavelmente usadas para cozinhar e fazer cerveja), a ervilha, a papoila, o linho, e na Idade do Bronze (cerca de 2.000 a.C.) adicioanram a espelta, o mileto, o feijão e a lentilha. Grãos, resíduos de processamento de cereais e restos de alimentos encontrados em recipientes de cerâmica sugerem o consumo de vários tipos de ensopados, papas e possivelmente assados. Uma importante fonte de alimentação destes caçadores-recoletores eram os frutos silvestres, bagas e nozes, conforme os indícios encontrados de grãos, sementes e cascas .

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FORAM ENCONTRADoS indícios DE PRÁTICA piscatória EM QUASE TODOS OS assentamentos palafíticos DO NEOLÍTICO À IDADE DO BRONZE.

Em quase todos os assentamentos palafíticos foram encontrados indícios de práticas piscatórias, que incluem equipamentos de pesca, barcos, remos e peixes desde o Neolítico até à Idade do Bronze: peixe-gato, lúcio, poleiro, peixe branco, truta, truta do ártico, alburno, garda, tenca, carpa e sargo eram capturados com redes, linhas, arpões e armadilhas, sendo difícil determinar a exata quantidade consumida, dada a desintegração dos frágeis esqueletos dos peixes. A presença de ovos de parasitas de peixes nos dejetos humanos sugere que o peixe não era bem cozinhado, o que trouxe consequências visíveis para a saúde dos moradores das palafitas.

Sabemos muito sobre como viviam os habitantes das palafitas, contudo, sabe-se muito pouco sobre como e onde sepultavam os mortos. Apesar da ausência de túmulos, foram encontrados nos assentamentos palafíticos muitos indícios de doenças e morte. Os dejetos, como supra mencionado, são uma fonte de informação particularmente útil. Bem como os pedaços de pez de bétula com impressões dentárias, que foram interpretados como o primeiro tipo de goma de mascar e que permitiram aos especialistas determinar a idade e a condição dentária. Como o pez de bétula tem propriedades anti-inflamatórias, pode-se supor que não foi mastigado apenas por diversão. Pensa-se, outrossim, que foram mastigados para amolecer o material que poderia ser usado para modelar um cabo para as ferramentas: para fazer um machado, por exemplo, o pez de bétula macio pode ser usado para prender as lâminas de sílex na ranhura preparada de um cabo de madeira. Tem sido raro encontrar ossadas humanas, e quando existem não é perceptível o porquê.

Materiais usados ​​pelos Moradores do Lago

Tal como o nome sugere, durante a Idade da Pedra, a pedra foi o principal material para a fabricação de ferramentas, e durante a Idade do Cobre e Idade do Bronze combinaram a pedra aos metais descobertos nestas Eras. O sílex extraído e lascado em fragmentos pontiagudos era usado ​​como lâminas, pontas de flechas, raspadores, goivas e outras ferramentas que poderiam ser encaixadas em cabos de osso ou chifre. Foram usadas vários tipos de rochas para fazer mós manuais, martelos, machados e objetos decorativos, aplicando várias técnicas como o lascar, o serrar, o alisar, o martelar e o perfurar. Estudando e rastreando a origem dos diferentes tipos de rocha, os pesquisadores podem reconstruir a rede de contatos e trocas existente por toda a Europa e a sua evolução ao longo do tempo.

A produção de cerâmica na Europa central começou por volta de 6.000 a.C.. A argila era extraída nas proximidades e misturada com agentes de têmpera, como brita, argila grogue, palha, estrume, cascas trituradas ou ossos de forma a aumentar a resistência contra as rachas e reduzir o encolhimento durante a secagem. Havia recipientes menores de barro achatado, enquanto que os recipientes maiores e mais elaborados eram feitos usando a técnica de enrolamento: os potes eram lisos e polidos com uma pedra polida, ou gravados com padrões decorativos usando os dedos e as ferramentas de madeira ou de osso, e as panelas podiam ser cozidas numa lareira ou numa cova, o que permitia ao oleiro um maior controlo da temperatura e do oxigénio durante a cozedura. Os vários tipos de formas, de decoração e dos estilos de cerâmica são frequentemente característicos de um determinado período ou área geográfica.

Polada Culture Pot
Cerâmica da Cultura Polada
Museo Civico Archeologico "G. Rambotti" (CC BY-SA)

Descobertas surpreendentes nos assentamentos palafíticos foram as rodas e os eixos de madeira sendo os vestígios remanescentes de carroças mais antigos encontrados no mundo. Datando do período neolítico as rodas foram feitas de tábuas unidas por eixos de marcenaria, um feito tecnologicamente avançado. Igualmente notáveis são os barcos de toras únicas, esculpidos num tronco de árvore. A madeira era, também, usada para fazer cabos, hastes e outras partes de ferramentas, sendo a sua seleção importante já que as suas propriedades tecnológicas deveriam ser adequadas para a construção de peças arquitetónicas e efectuar ferramentas ou recipientes. As espécies de madeira commumente utilizadas foram o carvalho, o pinho, o freixo, o amieiro, o salgueiro, o choupo, a tília, a bétula, etc.. Além disso, salienta-se que a exploração intensiva de florestas para obtenção de madeira teve um impacto duradouro nas áreas florestais ao redor dos assentamentos lacustres .

O osso e o chifre eram usados ​​para fazer objetos duráveis ​​e flexíveis, como ferramentas para marcenaria, facas e machados, mas também agulhas, furadores e outras ferramentas para trabalhar couro e tecidos. O chife era usado para fazer cabos de machado, que devido à sua elasticidade consegue absorver o choque ao bater na madeira e evitar que a ferramenta se estrague. Objetos ornamentais como os pentes, os alfinetes, os pingentes e as contas poderiam ser feitos de ossos, corno e haste ou dentes de animais. Um objeto especial encontrado nos assentamentos do lago é o "copo de haste" feito da galhada da haste.

Nos assentamentos palafíticos foram encontrados artefatos têxteis de tecidos, cestos, bolsas, bem como chapéus, sapatos, capas e cintos, juntamente com diversos tipos de fios e cordas, redes finas de pesca e cordas resistentes, usadas principalmente nas construções. A cal, a casca de carvalho, a casca de bétula e o linho eram os principais materiais trabalhados e para o seu processamentos usaram as ferramentas como os fusos, as espirais de fuso, os pesos de tear, os pentes e os separadores.

O cobre foi usado pela primeira vez como matéria-prima na região alpina no início do Quarto Milénio a.C., e dado o seu uso frequente, o período Neolítico final é, igualmente, conhecido como Idade do Cobre. É muito provável que inicialmente, os objetos de cobre fossem importados da Europa Central e Oriental, onde a extração e o processamento do minério de cobre já estavam bem desenvolvidos. No entanto, em pouco tempo, nos assentamentos palafíticos a nova matéria-prima começou a ser processada e objetos e ferramentas, como cadinhos, passaram a ser feitos de metal. Comparada com as técnicas de processamento da pedra, da argila, da madeira, do osso ou do chifre, a metalurgia do cobre representava uma tecnologia completamente nova. No final do Terceiro Milénio a.C., surgiram os primeiros objetos feitos de bronze, uma liga de cobre e estanho, marcando o início de um novo período, conhecido como a Idade do Bronze. A adição de estanho ao cobre facilitou o processo de fusão, dado o ponto de fusão ser mais baixo, permitindo que os artesãos inovassem e criassem novos tipos de ferramentas, já que, na verdade, o bronze é mais resistente que o cobre.

Palafitas alpinas na Lombardia nos dias de hoje

Se deseja uma viagem histórica de 4.000 anos vale a pena visitar o assentamento palafítico de Isolino Virginia, um pequeno oásis de tranquilidade no lago Varese, na Lombardia. Doado em 1962, pelo Marquês Gian Felice Ponti ao Município de Varese, é um dos assentamentos pré-históricos mais famosos da Europa desde a sua descoberta em 1863. A ilha é o assentamento pré-histórico palafítico no arco alpino mais antigo e o perfeito exemplo de como a população local teve de se adaptar ou mudar repetidamente as habitações em resposta às mudanças das águas do lago, ocupando diferentes partes da ilha e usando diferentes materiais. Pertencente ao município de Biandronno, a ilha abriga um interessante museu arqueológico com reconstruções das habitações neolíticas e exposições dos artefatos encontrados durante as escavações. Este assentamento neolítico, ocupado por humanos por mais de 4.000 anos, é vital para a compreensão da pré-história transalpina setentrional e europeia.

O local pode ser visitado seguindo o percurso pedagógico ao ar livre ou entrando no pequeno Museu Pré-histórico. Um vídeo dá as boas-vindas ao visitante e, à medida que continua ao longo do caminho, pode observar uma habitação palafitada reconstruída à escala real, edificada usando métodos de arqueologia experimental e mobiliada com algumas peças encontradas na própria ilha.

Prehistoric Stilt Houses, Lake Ledro
Palafitas, Lago di Ledro
Miloš Hlávka (CC BY-SA)

Nesta mesma região da Lombardia, foi descoberto o maior assentamento palafítico pré-histórico no final do século XIX, durante a extração de turfa na pequena bacia da Polada perto de Lonato del Garda, Giovanni Rambotti descobriu a mais famosa habitação palafítada; nomeando a cultura que caracteriza o início da Idade do Bronze da região de Garda como a Cultura Polada. Foram igualmente encontradas habitações semelhantes noutras bacias próximas como no assentamento palafítico de Cattaragna em Lonato.

Ao longo das margens do Lago Garda estão submersos inúmeros assentamentos palafíticos incluindo o assentamento San Sivino-Gabbiano em Manerba (assentamento listado), o assentamento Porto di Moniga, o assentamento La Cà e West Garda em Padenghe, o assentamento Corno di Sotto em Desenzano, o assentamento Lugana Vecchia (assentamento listado), o assentamento Porto Galeazzi, o assentamento San Francesco e o assentamento La Maraschina em Sirmione. O Museu Desenzano exibe uma seleção de achados destas habitações. No Museu Cívico Arqueológico de Valtenesi, em Manerba del Garda pode ver-se as descobertas efectuadas em San Sivino. O Antiquário das Grutas Catullo em Sirmione tem uma seção dedicada aos assentamentos palafíticos ao longo da península de Sirmione.

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Perguntas e respostas

Quando é que foram construídas as palafitas?

As palafitas mais antigas datam do fim do Sexto Milénio a.C.. No Norte de Itália, e na região dos Alpes as mais antigas datam de 4300 a.C.. Estes assentamentos construídos em palafita registam-se até 800 a.C..

Onde se encontram as palafitas pré-históricas?

Em várias regiões alpinas da Aústria, Alemanha, Itália e Suíça

Bibliografia

Sobre o tradutor

Filipa Oliveira
Tradutora e autora, o gosto pelas letras é infindável – da sua concepção ao jogo de palavras, da sonoridade às inumeráveis possibilidades de expressão.

Sobre o autor

Ingrid Garosi
Project Manager and Research Advisor for European Projects and EU Fundings | Team Leader Sustainability TEDx

Citar este trabalho

Estilo APA

Garosi, I. (2023, fevereiro 06). As Palafitas Alpinas Pré-históricas [Prehistoric Alpine Stilt Houses]. (F. Oliveira, Tradutor). World History Encyclopedia. Recuperado de https://www.worldhistory.org/trans/pt/2-2151/as-palafitas-alpinas-pre-historicas/

Estilo Chicago

Garosi, Ingrid. "As Palafitas Alpinas Pré-históricas." Traduzido por Filipa Oliveira. World History Encyclopedia. Última modificação fevereiro 06, 2023. https://www.worldhistory.org/trans/pt/2-2151/as-palafitas-alpinas-pre-historicas/.

Estilo MLA

Garosi, Ingrid. "As Palafitas Alpinas Pré-históricas." Traduzido por Filipa Oliveira. World History Encyclopedia. World History Encyclopedia, 06 fev 2023. Web. 24 dez 2024.