Festivais na Antiga Mesopotâmia

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Artigo

Joshua J. Mark
por , traduzido por Ana Larissa Silva
publicado em 08 março 2023
Disponível noutras línguas: Inglês, francês, Persa, espanhol
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Festivais na antiga Mesopotâmia honravam a deídade patrona de uma cidade estado ou o principal deus de uma cidade que controlava uma região ou império. O mais antigo, o festival Akitu, foi observado na Suméria no perído dinástico inicial (2900-2334 a.C.) e continuou através do Período Selêucida (312-63 a.C.) juntamente com outras celebrações religiosas.

Assyrian Wall Relief Depicting Musical Instruments
Relevo assírio exibindo instrumentos musicais
Osama Shukir Muhammed Amin (Copyright)

Como não existia o conceito de separação entre religião e política, os festivais tinham o propósito político de unir os súditos do rei ao honrarem seu deus e, no caso do festival Akitu, legitimar o reinado do monarca através de uma demonstração pública de aprovação da deídade patrona sob o reinado. Festivais eram celebrados ao longo do ano para várias instâncias, incluindo:

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  • Ano novo
  • Aniversário dos deuses e acontecimentos de suas vidas
  • Lutos cerimoniais (como os ritos do deus Tammuz)
  • Eventos memoráveis (como uma vitória militar)
  • Semeadura e ceifa (festivais de colheita)
  • A coroação de um rei
  • O nascimento dos filhos do monarca
  • A inauguração de um palácio, templo ou cidade

Todos esses eventos eram direta ou indiretamente associados com a deidade patrona das cidades ou com o panteão mesopotâmico de forma geral, já que os deuses eram entendidos como os verdadeiros monarcas e o rei era simplesmente um administrador terreno. De forma a manter sua autoridade, o monarca precisava cortejar a boa vontade dos deuses, e apesar deles transmitirem sua aprovação através de vitórias militares, colheitas abundantes e comércio próspero, eventos como o festival Akitu davam representavam uma oportunidade anual para a manutenção da relação entre as divindades e o regente terreno.

O festival Akitu é a mais antiga celebração de ano novo do mundo.

As evidências da continuidade dos festivais mesopotâmicos ficam escassas depois do período Selêucida, porém durante o império Pártio (247 a.C. a 224 d.C.) e do império sassânida (224-651 d.C.) houve a influência destes. O festival Akitu é a mais antiga celebração de ano novo do mundo, outras celebrações aconteciam ao longo do ano, e, embora pouco ou nada seja sabido sobre as especificidades destas, também se acredita que elas estabeleceram tradições de celebração adotadas posteriormente por outras civilizações.

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A natureza dos festivais mesopotâmicos

Os deuses eram compreendidos como aqueles que criaram ordem as partir do caos, dando as pessoas todas as suas necessidades e, apesar de ser esperado que todos honrassem os deuses todos os dias, vivendo de acordo com a vontade deles, festivias marcavam dias específicos para os agradecimentos. O acadêmico Stephen Bertman explica:

A grandeza dos deuses e suas muitas bençãos eram celebradas em dias sagrados especiais e festivais. A ocasião mais importante desses eventos em uma comunidade que honrrava a deidade local, que era patrona e protetora da cidade. Mas em uma escala maior ao redor do país, o povo mesopotâmico também demonstrava sua gratidão pela fertilidade da terra cuja generosidade sustentava suas vidas e que vinha dos favores divinos. O maior desses festivais de agricultura eram chamados, em sumério, de Akiti, e em acadiano, Akitu, uma palavra com significado desconhecido que talvez seja pré sumerio... Em algumas comunidades, como na Babilônia, as cerimônias eram conduzidas anualmente depois da colheita da cevada em março no equinócio de primavera (cevada era o principal grão na mesopotâmia). Em outras comunidades, como a cidade de Ur, haviam duas celebrações ao ano, uma na época da colheita e a outra em Setembro quando as novas sementes eram plantadas. (130)

No Período Dinástico Inicial, esses festivais ocorriam independentemente em cada cidade-estado Suméria em honra ao seu deus patrono, e enquanto esta prática foi continuada durante o período acadiano (2334-2218 a.C.), eles tomavam lugar na Suméria em honra da divina tríade da Acádia, os deuses An (Anu), Enlil, e Enki, assim como Ishtar (derivada da deusa suméria Inana). Entre os rituais mais antigos estavam aqueles direcionados ao deus Tammuz, conhecido pelos acadêmicos atualmente como rituais de luto cerimoniais no qual o deus morre e retorna a vida, assegurando assim fertilidade e prosperidade. Esses festivais seguiam o mesmo paradigma daqueles observados previamente na Suméria e serviam ao mesmo propósito: honrar os deuses, legitimar o reinado do rei, e unir as pessoas sob uma crença e prática religiosa.

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Práticas Religiosas na Mesopotâmia

A principal crença religiosa da religião Mesopotâmica era a de que os seres humanos foram criados pelos deuses como trabalhadores com a função de manter a ordem estabelecida. Qualquer que fosse o trabalho exercido por alguém, era esperado que ele performasse esses deveres com gratidão e humildade, reconhecendo aquilo que era devido aos deuses, que, através do trabalho de alguém, ficavam livres para realizar suas próprias responsabilidades. Gula, a deusa da cura, podia concentrar suas energias na saúde, Nisaba estava livre para inspirar a escrita e criatividade, Nergal para assegurar a vitória na guerra. Se o indivíduo estivesse cavando um canal de irrigação ou fabricando jóias, ele ainda estava ajudando os deuses coletivamente na manutenção da vida na terra.

Entre as milhares de deidades do panteão mesopotâmico estavam os sete seres divinos originalmente concebidos pelos sumérios.

  • Anu
  • Enki
  • Enlil
  • Inanna
  • Nanna
  • Ninhursag
  • Utu-Shamash

Arte e arquitetura mesopotâmica honravam esses sete - e muitos outros - atravé de imagens de seus grandes feitos descritos nas obras de literatura mesopotâmica e em estruturas como os complexos dos templos centrados em volta de um zigurate. As pessoas não frequentavam cultos nesses templos- a vida cotidiana dos indivíduos deveriam ser vividas como um tipo de devoção - eles eram vistos como a casa dos deuses a quem eram dedicados. O deus ou deusa residia no templo tomando a forma física de sua estátua, cuidado pelo alto sacerdote ou sacerdotisa e a classe sacerdotal, e como todos os humanos que os serviam, eles precisavam periodicamente de uma viagem e uma mudança de ares que era obtida nos festivais.

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Great Ziggurat of Ur
Grande Zigurate de Ur
Hardnfast (CC BY-SA)

Durante essas celebrações, a estátua dessa deidade era tirada do templo e levada para outro lugar - ou para outra cidade, em volta da cidade, ou para fora da cidade para um santuário no interior. Um exemplo disto é dado no poema sumério, A balsa de Shulgi e Ninli, datado do reino de Shulgi de Ur (2029-1982 a.C.) no qual Shulgi decora um navio em homenagem a Enlil e seu consorte Ninlil e os leva (na forma de estátuas), assim como outras deidades associadas a eles, descendo o rio de Nippur, a cidade sagrada, até o centro sagarado de Tummal para um banquete.

Akitu e Zagmuk

O festival mais conhecido, no entanto, era o Akitu, que é detalhado com mais profundidade na Babilônia durante o reino de Hamurabi (1792-1750 a.C.), no qual o deus Marduk, e seu filho Nabu, eram homenageados. Marduk era o patrono da cidade da Babilônia e Nabu, que tomou o lugar de Nisaba como o deus patrono da escrita, era o patrono de Borsippa. O festival Akitu absorveu o festival anterior de Zagmuk, que havia sido observado por 12 dias em dezembro, celebrando o triumfo de Marduk sobre Tiamat como foi dito no Enuma Elish. O festival Akitu também durava 12 dias em honra ao mesmo evento mas ocorria em março. O acadêmico Christian Roy afirma:

Tendo começado como um festival de plantio e colheita, [Akitu] obteve destaque na Babilônia como a ocasião própria para a coroação de um novo rei. Nesssas ocasiões, o mandato divino do monarca era renovado em conexão com a vitória do deus Marduk sobre Tiamat, a deusa das águas salgadas. Enquanto um festival de primavera, o Akitu unia a renovação da fertilidade da natureza, o reestabelecimento da autoridade divina do rei (anteriormente uma cerimônia outonal), e assegurava o destino favorável das pessoas no próximo ano- especialmente durante o calor escaldante do verão - enquanto colocava um fim a esterelidade dos meses de inverno quando o mundo parecia velho e desgastado. (6)

No Enuma Elish, Tiamat guerreia contra os deuses mais jovens e os derrota repetidamente em batalhas até que eles tomam Marduk como líder. Como o campeão divino da ordem, Marduk derrota as forças do caos sob Tiamat, a mata, e cria o mundo conhecido. O festival Aktu celebra sua vitória enquanto reconhece todos os presentes que os deuses receberam daí.

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Tablet Describing the Akitu Festival
Tabuleta descrevendo o festival Akitu
The Trustees of the British Museum (CC BY-NC-SA)

Os 12 dias de Akitu

Apesar de o festival Akitu ser celebrado em diferentes cidades, por vezes sob nomes diferentes, no decorrer da história mesopotâmica, as celebrações mais bem documentadas vem da cidade da Babilônia e os ritos bebilônicos são descritos abaixo. Os preparativos para a celebração dos festivais envolviam um ritual de purificação da cidade, como feito em outros lugares, apesar de não ser certo. É documentado, entretanto, que no dia anterior ao primeiro dia, as estátuas dos deuses de outras cidades eram postas em barcos, carruagens ou um trenó e começavam sua jornada para a Babilônia para participar da celebração.

Dia um: O complexo do templo de Marduk na Babilônia e Nabu em Borsippa eram ornamentadas e preparadas para a celebração.

Dia dois: O alto sacerdote de Marduk na Babilônia se dedicava ao deus atarvés de um ato de renovação, agaradecia aos deuses pelos presentes, e rezava pela proteção contínua da cidade.

Dia três: O alto sacerdote de Marduk oficializava uma cerimônia onde duas figuras humanas, provavelmente masculina e feminina, eram feitas de madeira e representavam devotos de Nabu.

Dia quatro: Rezadores eram oferecidos para Marduk na Babilônia enquanto o rei seguia para Borsippa para acompanhar a estátua de Nabu em sua jornada para a cidade atarvés do rio. O alto sacerdote fazia oferendas para Marduk e seu consorte Sarpanita (também chamado de Zarpanito e Sarpanita, entre outras variações) pedindo bençãos, e, durante a noite, recitava o Enuma Elish.

Dia cinco: O alto sacerdote conferia com Marduk e Sarpanito no templo enquanto os sacerdotes menores limpavam o santuário de Nabu e o compelxo central do templo. Uma vez que os rituais eram completados, o santuário era coberto em uma canópia de ouro, e as pessoas esperavam em rezas pelo retorno do rei coma estátua de Nabu e a comitiva. Depois da chegada do rei, o alto sacerdote o despia das vestimentas reais e a insignia e o fazia ajoelhar-se em frente da estátua de Marduk. O rei confessava seus mal feitos que havia cometido mas jurava que não havia abusado de sua autoridade ou abandonado seus deveres. O sacerdote então dava um tapa no rei forte o suficiente para fazê-lo chorar, simbolizando a sinceridade da confissão, e as roupas e insignia do monarca retornavam para ele. Orações de agradecimento eram então oferecidas parao planeta de Marduk e Nabu (Mercúrio), e a estátua de Nabu era colocada no santuário.

Statue of Nabu from Nimrud
Estátua de Nabu de Nimrud
Osama Shukir Muhammed Amin (Copyright)

Dia seis: As estátuas dos deuses de outras cidades chegavam e eram posicionadas em intervalos entre o santuário de Nabu e o templo de Marduk. As duas figuras de madeira que haviam sido feitas no terceiro dia eram oferecidas a Nabu, suas cabeças cortadas, e ritualisticamente queimadas. Bertman sugere que isso poderia ter significado simbólico vindo de sacrificios humanos de tempos anteriores (131), mas o significado do ato e das figuras enão é nítido.

Dias sete e oito: As cerimônias destes dias se misturavam, porém, durante esse período, o rei "tomava a mão" de Marduk, renovando sua dedicação e adoração ao rei e ritualmente o levava do templo para as ruas da cidade. As pessoas seguiam a estátua enquanto a processão - que incluia as estátuas dos deuses visitantes - seguia para o santuário dos destinos próximo do santuário de Nabu. Os sacerdotes pediam a Nabu por sua profecia com relação ao rei e ao ano vindouro, e, quando as recebiam, isso era registrado. As estátuas de Marduk, Nabu e as deídades visitantes eram posicionadas ao redor do rei para honrá-lo, e o ritual do "matrimônio sagrado" era encenado para garantir a fertlilidade da terra no próximo ano. Esse ritual podia envolver o rei tendo relações sexuais com uma sacerdotisa de Inanna/Ishtar ou uma simulação ritual do ato, e posteriormente, a estátua da Marduk era carregada para fora do santuário, conhecido como bit-Akitu, localizado em um parque ornamentado com flores.

Dias nove e dez: Com Marduk e Nabu em seus santuários, e as deídades em seus respectivos lugares de honra, o grabde banquete de Akitu acontecia durante dois dias. O estado fornecia entretenimento, comida, e bebida para o banquete que era frenquentado por todas a população da cidade bem como visitantes.

Dia onze: A estátua era levada de volta a Babilônia para o santuário de Nabu, e as estátuas dos deuses visitantes eram colocadas em local próximo. A profecia de Nabu registrada no dia sete era recitada, e logo após, cerimônias de encerramento começavam.

Dia doze: O festival era concluído com ritos cerimoniais, e a estátua de Nabu era tirada de seu santuário e levada de volta para o navio no qual ela havia sido trazida para retornar a Borsippa. Depois que Nabu partia, as estátuas das deidadaes visitantes e seus sacerdotes voltavam a suas cidades, e a estátua de Marduk era colocada em seu templo.

Conclusão

Além do festival de Akitu, haviam outras celebrações ao longo do ano em todas as fases da história mesopotâmica. Alguns dos mais antigos talvez tenham sido observados no período de Uruk (4100-2900 a.C.), ou ainda mais cedo, porém são registrados de forma escrita a partir do Período Dinástico Inicial. A cidade sagrada de Nippur, dedicada ao culto de Enlil, era um importante sítio de peregrinação e casa para várias celebrações dessa era em diante, porém festivais tomavam lugar em praticamente todas as cidades ao longo da Mesopotâmia.

Desde o período dinástico inicial passando pelo período babilônico antigo (c. 2000-1600 a.C.) até o período Assírio (c. 1307-912 a.C.), Período Néo-Assírio (c. 912-612 a.C.), e mais frente até o período selêucida, o estado financiava festivais, o que é atestado em inscrições, estelas, relevos, monumentos e obras literárias incluindo os Hinos para innana, Enlil em E-kur, e A Balsa de Shulgi e Ninlil. Entre os mais bem documentados do período Neo-assírio está a maior festa já feita: o festival Kalhu de Assurnasirpal II em 879 a.C. para celebrar o término da cidade de Kalhu frequentada por 70.000 convidados.

Festivais, como supracitado, atendiam a propósitos religiosos e políticos, porém, em um nível individual, eram os primeiros meios de participação ritual publica na vida religiosa da cidade. Como dito, os individuos não apenas atendiam a cultos religiosos semanalmente ou ouviam sermões, mas ao invés disso, serviam aos deuses diariamente através de ações e oferendas levadas ao complexo do templo. Apenas com os festivais as pessoas comuns tinham a oportunidade de ver a estátua de sua deidade patrona ou tomar parte em uma expressão pública de fé. O acadêmico A. Leo Oppenheim comenta:

A função básica do templo para a comunidade parece ter sido sua mera existência no sentido de que ele unia a cidade à deidade a medida que representava um local de morada permanente. A casa na qual o deus residia era mantida para que fosse mantida a prosperidade e felicidade que a presença do deus garantia. Além disso, a pessoa comum tinha a oportunidade de admirar de longe o glamour da imagem exibida no santuário, no qual ele não era permitido entrar, pelo menos na Babilônia, Ou ele era um expectador quando as imagens eram carregadas em procissões que mostravam a riqueza e pompa do templo, e ele participava das alegrias coletivas dos festivais de ação de graças e expressões de luto cerimonial. (108)

Além de servirem aos interesses do rei e do estado, os festivais mesopotâmicos davam as necessidades religiosas do povo provendo-os com a oportunidade de intergair cara a cara com seu deus. Essas celebrações eram manifestações da relação entre o povo e o divino a medida que eram dados a chance de agradecer a deidade e, em troca, receber diretamente a garantia de bençãos, properidade e o comforto de saber que um poder maior cuidava e continuaria a olhar sobre eles.

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Perguntas e respostas

Por que os festivais eram realizados na antiga Mesopotâmia?

Festivais eram realizados na antiga Mesopotâmia para honrar aos deuses ou celebrar eventos como o término de uma cidade, palácio, ou templo, o nascimento dentro das famílias reais, a coroação de um rei, ou para comemorar garndes eventos como vitórias militares, entre outros motivos. Todos os festivais tinham natureza religiosa.

Quando os festivais foram realizados na Mesopotâmia?

Os festivais na antiga Mesopotâmia datam do Período Dinástico Inicial, 2900-2334 a.C., mas podem ter ocorrido anteriormente.

Qual é o festival mesopotâmico mais famoso?

O festival Akitu é a mais famosa celebração pública da Mesopotâmia. É o festival mais antigo de ano novo do mundo datando de pelo menos 29000 a.C..

Por quê os festivais na antiga Mesopotâmia eram importante?

Os festivais na antiga Mesopotâmia eram importantes porque uniam as pessoas na crença religiosa do monarca, estabeleciam a autoridade contínua do rei, exibiam a riqueza e poder das cidades, e davam as pessoas a oportunidade de uma demonstração pública de sua fé.

Sobre o tradutor

Ana Larissa Silva
Historiadora bilingue e professora de História formada pela Universidade de Pernambuco, Brasil. Atualmente, trabalho como professora de inglês e ambiciono ser tradutora.

Sobre o autor

Joshua J. Mark
Joshua J. Mark é cofundador e diretor de conteúdos da World History Encyclopedia. Anteriormente, foi professor no Marist College (NY), onde lecionou história, filosofia, literatura e redação. Ele viajou bastante e morou na Grécia e na Alemanha.

Citar este trabalho

Estilo APA

Mark, J. J. (2023, março 08). Festivais na Antiga Mesopotâmia [Festivals in Ancient Mesopotamia]. (A. L. Silva, Tradutor). World History Encyclopedia. Recuperado de https://www.worldhistory.org/trans/pt/2-2185/festivais-na-antiga-mesopotamia/

Estilo Chicago

Mark, Joshua J.. "Festivais na Antiga Mesopotâmia." Traduzido por Ana Larissa Silva. World History Encyclopedia. Última modificação março 08, 2023. https://www.worldhistory.org/trans/pt/2-2185/festivais-na-antiga-mesopotamia/.

Estilo MLA

Mark, Joshua J.. "Festivais na Antiga Mesopotâmia." Traduzido por Ana Larissa Silva. World History Encyclopedia. World History Encyclopedia, 08 mar 2023. Web. 21 dez 2024.